Assim




Assim eu te encontro...
Imerso no espaço do não existir,
ausente de luz, mergulhado na deformidade,
sufocado pela omissão.
E te vejo tombar sobre o asfalto frio,
como o suave som de um eco distante,
adormecido em tons de um antigo pranto...
perdido no vazio de uma saudade,
que ecoa nas paredes de um velho coração!
E te pergunto:
Onde morreu tua verdade?
Em que universo se perdeu tua canção?
Em qual asfalto esfacelaram teu coração?
E te vejo fugir,
ao implacável medo de tuas vozes,
ao pobre apelo de tua dor,
a simples lembrança de tuas imagens!

5 comentários:

  1. olá obrigado pela visita e elogio...
    também sou poetinha, mas não sou dos bons e andei numa fase hai cai. mas qualquer dia publico uns por ai!

    abraços
    Davinte
    www.davintedigital.blogspot.com

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  2. tem selo pra vc no exoticlic segue a URL:
    http://exoticlic.blogspot.com/2009/03/selos-da-semana.html

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  3. Miluz, querida: adorei a indicação do prêmio Literatura é Arte. Obrigada. Bjos de luz, Grauninha.

    PS: Repassei a ideia. Veja no meu blog.

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  4. Onde fica a verdade?! quando vc indagou se morreu. A poesia aflora nossas questões escondidas e com muita necessidade de vir a tona.

    Adorei.

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