Silêncio que jorra no ar,
perene, seleto, sem par...
inebriando todo olhar
que o ouse desafiar.
Silêncio...
de que é feito nosso amor,
sujeito sem verbo
conjugando o presente de dor!
Silêncio...
que sólido e feroz,
é mais revolto que o mar...
mais duro que um algoz,
e teima em nos afastar!
Silêncio jamais rompido,
mesmo em meio a tanto zoar...
contínuo, pesado, sofrido,
eterno no seu ficar!
Silêncio que fecha sua boca,
devia esse seu olhar...
que me bate, agride, sufoca,
e me impede de lhe amar!
Silêncio feito de terra...
fogo sem apagar;
Silêncio,eterna espera de algo,
um cheiro, um céu... um mar!
Excelente poema, me faz lembrar que quando fico em silêncio, falo com Deus e encontro todas as respostas da vida.
ResponderExcluirAbraços.
Valeu a pena a visita pelo prazer que me deu em ler poemas como " Saber dizer adeus " , e " Silêncio " ,neste ultimo sente-se a alma a transbordar sentimento .
ResponderExcluirObrigado , Mirna , por estes sublimes momentos .
Beijos
A . Vale
Valeu a pena a visita para ter o prazer de ler poemas como " Saber dizer adeus " e "Silêncio .Este ultimo , è uma alma a transbordar sentimento , e expresso de uma forma extraordinária .
ResponderExcluirParabéns , Mirna !
Sensibilizado .
Beijos
A . Vale
Lindo poema, obrigada por me desejares muita Luz e Amor...
ResponderExcluirSimplesmente Lindo
beijo