Quando o sol sobre o mar
se fizer incógnito
escondido nos químicos jogados no ar;
Quando dos pássaros o diário louvor
se fizer mudo
enterrado no desmate sem pudor;
O que será de nós, poetas?
Quando animais de formas mil
se fizerem em extinção
trocados por ganância vil;
O que será de nós, poetas?...
Cantaremos apenas a dor?...
Rimaremos, então, com o horror?...
Ah, o que será de nós, poetas,
quando a beleza se for?...
Olá Miluz...
ResponderExcluirDeixe-me fazer-lhe duas perguntas:
Se tudo acontecer, haverá razão para nós poetas, escrevermos?
Se tudo acontecer,iremos nós poetas escrever sómente a dor?
Esperemos, minha amiga, que nada disso aconteça,
porque a poesia só de dores, perderia o seu
encanto.
Lindo e objectivo este seu poema.
Um beijo
Alvaro
Mirna, parabéns. Quanta sensibilidade. Me emocionei e me encntei com suas poesias...Lindas!!
ResponderExcluirBeijos
leniMota
(dihitt)