Correntes


Mãos em mãos sem calor;
vozes sem ter escutar;
frases sem revidar...
No burburinho da fuga,
absorto de todo senão
na solidão de luzes de neon...
Ali, perdido de si,
a alma em duro penar,
entre o vazio e o sofrer,
se deixou, então, acorrentar!

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