Tempestade


Nas nuvens de um céu cinzento,
formas me lembram você...
são como o som de um lamento
que uma lembrança entrevê.
Da chuva os cheiros sentidos
e o ar, o mistério, o troar...
revivem tempos vividos, já idos,
e os sonhos a esboroar...
Cinzento céu a transmutar,
força cheia de beleza...
Mude, também, esse lembrar,
tornando o amor do passado
como uma doce flor sem espinho
que não doa ao ser lembrado!

Um comentário:

  1. Olá amiga Mirna

    Um bom dia para si.

    Iniciar a semana saboreando a doçura e os
    aromas deste poema, só para quem tem o
    privikégio de entrar neste espaço.

    Um beijo

    Alvaro

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