DESNUDA

 
Suave como a pele desnuda...
no vibrar de um amor infinito,
emana uma melodia muda
num toque de pele e fremito!
Ah, se te pudesse esconder
esse amor tão puro e intenso,
como se esconde uma flor,
tesouro delicado e indefenso,
das rajadas de vento e de dor...
Mas salta dos olhos... da derme;
toda em ofegante revelação,
que em inocente alarme,
desvela em gestos, o coração!

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