Tanto a escrever...
e as palavras nunca escritas
no branco do papel vazio.
Tanto a ver...
e as formas nunca percebidas
no branco das nuvens do céu.
Tanto a entender...
e o nexo nunca encontrado
no branco olhar da neve
projetando-se ao léu...
Tanto a percorrer...
e os passos nunca ouvidos
sob o branco luar vadio!