A Força curativa da respiração Marietta Till
Exercícios para a transformação espiritualA Respiração “Cósmica” I Sentado
Sentamo-nos em postura correta, de ombros relaxados e abdômen descontraído. A parte posterior inferior da cabeça deve estar voltada um pouco para cima, na direção do teto, e o queixo inclinado em direção ao peito.
Diante do nosso olho espiritual, surge a seguinte imagem: nosso coração se mostra como um centro luminoso de onde todo o nosso ser flui para o alto, para o cosmos, até encontrar o coração do nosso “eu superior” que, como fenômeno divino, paira acima de nós. Coração se une a coração, e a nossa alma a Deus.
Enquanto nos familiarizamos com essa imagem, inspiramos lentamente e nos elevamos, com essa inspiração, até o “eu superior”, que nos envia a força do seu coração. Absorvemos essa força e a dirigimos, expirando, para baixo, para o nosso próprio coração.
Combinamos essas duas fases respiratórias com o seguinte gesto: no início da inspiração, as palmas das mãos estão voltadas para a parte anterior do corpo, na altura do centro cardíaco. No decorrer da inspiração, elevamo-las cada vez mais alto até que, na altura aproximada da cabeça, sejam como duas taças a receber a energia vinda de cima.
Ao expirar, abaixamos novamente as mãos, encerrando a força recebida — que podemos imaginar sob a forma de luz — com ambas as mãos no nosso coração.
Como apoio à nossa visualização, podemos recorrer à bela representação da união com o “eu superior” contida no Livro Tibetano dos Mortos.
Efeito: sente-se esse efeito, antes de tudo, no nível psíquico: aconchego, serenidade, tranqüilidade.
Imaginamos: “A proteção das forças superiores me envolve.”
A Respiração “Cósmica” II, em Pé
Do Livro Conversas com Seth, de Jane Roberts :
“... fechai vossos olhos e buscai sentir, no íntimo, a fonte da energia de onde partem vossa respiração e vitalidade. Alguns, dentre vós, o conseguirão na primeira tentativa. Outros levarão mais tempo. Assim que sentirdes dentro de vós essa fonte de energia, procurai seguir o fluxo energético que permeia todo o vosso corpo, procurai senti-lo passar através das pontas dos dedos das mãos e dos pés, sentindo-vos a vós mesmos como o centro de tudo isso.
Imaginai como as irradiações (da vossa fonte de energia) penetram, sem impedimento, por baixo de vós, até o centro da terra, e como, acima de vós, elas permeiam a folhagem e as nuvens e, finalmente, se expandem até as mais remotas esferas do universo. Da mesma forma, as emanações da vossa consciência e da força criadora da vossa alma penetram no mundo exterior. Este exercício vos dará uma idéia da verdadeira criatividade e da vitalidade da vossa alma...”
1. Sentimos o nosso centro, que se encontra no lugar onde surge o nosso impulso respiratório. Dirigimos tranquilamente nossa respiração a partir desse lugar.
2. Agora, deixamo-nos encher pela inspiração e, acompanhando a expiração, enviamos o fluxo energético para os pés. Estes “lançam raízes para dentro da terra”. Na respiração seguinte, deixamos o fluxo atravessar os pés e a terra até o centro do globo, o núcleo ígneo do magma.
3. Inspirando, erguemos os braços, abrindo-nos em toda a largura em direção ao céu e, juntamente com a expiração, enviamos o fluxo energético, partindo do centro, passando pelas mãos e pelas pontas dos dedos e, ao mesmo tempo, também pela cabeça, para longe, no espaço, para o universo.
4. A cada repetição, nossa vitalidade e nossa consciência aumentam. Pelo intercâmbio, recebemos a energia do espaço cósmico.
Fazer o exercício sete vezes.
Efeito: sensação de expansão ilimitada e de grande potência criativa. Fortalecimento do invólucro protetor etéreo, e proteção contra as influências hostis.
Imaginamos: “Uno com o cosmos.” ‘Aberto às inspirações superiores.”’ ‘Tranqüilidade, força, saúde e harmonia.”