Ego

 


Ego é o conjunto de todos os nossos defeitos psicológicos, também chamados de eus ou detalhes do ego. 

Apesar de ser de natureza inumana também é o que somos. 

Como a Essência aprisionada dificilmente se expressa, quem atua em nós é o ego. 

Para termos uma referência podemos dizer que nossa constituição interior é a seguinte: 3% de Essência livre (porém adormecida) 97% de Essência aprisionada nos diferentes eus.

Os eus são como muitas pessoas vivendo dentro de nós, cada qual com suas vontades, opiniões, desejos, pensamentos, etc. Cada uma dessas pessoas luta pela supremacia, para ser o comandante da máquina humana. 

No Tibet Oriental é ensinada, pelos autênticos iluminados, a doutrina dos muitos eus, que lá são chamados de agregados psíquicos.

O ego é pluralizado, é o conjunto de muitíssimos eus ou defeitos psicológicos que foram criados e são alimentados por nós mesmos. O ego não morre quando ocorre a morte física, segue vivendo na quinta dimensão. Quando a essência retorna em um novo corpo físico o ego torna a se reincorporar junto e continua mantendo a essência adormecida e aprisionada. 

O ego é eliminado através da morte mística, que podemos fazer aqui e agora de forma voluntária e consciente, ou será desintegrado nas infradimensões da natureza, num processo lento e doloroso. É a chamada segunda morte, processo narrado de forma simbólica no clássico livro "A Divina Comédia" de Dante Alighieri.

Essência, consciência ou alma é de fato o que temos de mais nobre. É uma parte divina que se expressa nas diferentes dimensões através de seus veículos acima citados. É o que realmente somos, mas infelizmente está demasiada adormecida e aprisionada em nossos muitos defeitos psicológicos (ou eus) e dificilmente consegue se expressar. 

A essência é imortal. 

Em uma criança recém-nascida a Essência se expressa livre dos defeitos psicológicos, o que torna essas crianças belas, inocentes e adoráveis. 

Infelizmente com o passar dos anos a Essência volta a ser aprisionada nos eus, e aquela beleza espontânea se acaba. Com a morte mística vamos libertando e fortalecendo a essência e, por tal motivo, despertando consciência, nos auto conhecendo e nos aproximando da divindade.