A Fisica e o espiritismo 01


D i t a d o p o r e s p í r i t o s d i v e r s o s - R e c e b i d o p o r P. A. F e r r e i r a


Todos nós sabemos intuitivamente o que é força. De uma forma simplificada (que não é a mais correta por já ter sido ultrapassada por conceitos mais modernos), a Física nos mostra que as substâncias são compostas por átomos que possuem elétrons que giram em volta de um núcleo central formado por prótons e neutrons. Mostra ainda que na natureza existem quatro tipos de força: a eletromagnética, que está presente nos fenômenos elétricos e magnéticos, a gravitacional, responsável pelo peso das coisas, a forte, responsável pela união dos prótons no núcleo atômico e a fraca, presente nos fenômenos de emissão de elétrons pelo núcleo atômico. Bem, para cada força a Física associa um campo que é um conceito abstrato criado para explicar como essas forças atuam à distância. O conceito de éter em repouso, em voga no século passado, foi substituído pelo de campo que não teria uma estrutura mas que possui sempre uma partícula associada. Mas isto já seria mais complicado de explicar neste livro porque a Física trabalha com conceitos muitos precisos que precisam ser aprendidos com detalhe antes de serem usados. É como o aprendizado de uma linguagem onde cada palavra deve ser memorizada com seu significado. A Física estuda apenas aquilo que pode ser reproduzido, estabelecendo e quantificando as leis que governam essas quatro forças. Portanto a Física não estuda a mente, o Amor Divino e os fenômenos espíritas. 

O Espiritismo estuda os fenômenos espíritas, e as leis morais, procurando esclarecer de onde viemos e para onde vamos após a morte do corpo físico. Seus fenômenos não são reprodutíveis à vontade em laboratório porque envolvem a participação dos Espíritos, que somos nós mesmos após a morte e sede de nossa inteligência e personalidade enquanto encarnados. Pelo contrário, a presença de descrentes e zombeteiros durante as manifestações dos Espíritos tende a afastá-los, dificultando ou impedindo a realização dos fenômenos. Para os espíritas o homem na Terra é constituído de corpo e Alma sendo a Alma definida como o Espírito quando encarnado. A Alma ou o Espírito são constituídos do 'Espírito propriamente dito' e do Perispírito. Neste livro para evitar que quando falarmos de Espírito os não espíritas fiquem sem saber se estamos falando do Espírito ou do núcleo do Espírito, chamaremos esse núcleo de alma (vide referência 6 no Cap1, - Do Holograma) e quando o Espírito estiver no corpo, o chamaremos de 'Espírito encarnado'. Portanto, daqui por diante, o Espírito é formado de perispírito e alma. Mas, de que são formados o perispírito e a alma? 

De acordo com "O Livro dos Espíritos", o perispírito é um envoltório fluídico semimaterial e a alma uma centelha divina; na "Gênese", Cap.XIV, podemos ver que os fluidos ainda são considerados matéria:

"A qualificação de fluidos espirituais não é rigorosamente exata, uma vez que, em definitivo, é sempre da matéria mais ou menos quintessenciada. Não há de realmente espiritual senão a alma ou princípio inteligente. São assim designados por comparação, e em razão, sobretudo, de sua afinidade com os espíritos. Pode-se dizer que são a matéria do mundo espiritual: é por isso que são chamados de fluidos espirituais". 

Em alguns livros recentes nos é dito que o perispírito é formado de antimatéria. Por outro lado, no programa Pinga Fogo da TV Tupi de São Paulo em 28 de julho de 1971, o Espírito Emannuel, incorporado em nosso querido Chico, em resposta a um telespectador sobre a existência de vida em Marte, agora que as sondas americanas mostraram não haver vida naquele planeta, explica aos repórteres: 

"Sabemos que o espaço não está vazio. Mas precisamos esperar o progresso científico na descoberta mais ampla e na definição mais precisa daquilo que chamamos antimatéria. Então, devemos aguardar que a ciência possa interpretar para nós a vida em outras dimensões."

Nenhum comentário:

Postar um comentário