A Fisica e o espiritismo 18

                                                             
Ditado por espíritos diversos - Recebido por P.A.Ferreira

A  M A S S A:

A teoria da Relatividade Restrita deduziu a variação da massa com a velocidade, porém é necessário compreender em que circunstâncias isto é verdadeiro. Consideremos um observador e um corpo de massa m'o em repouso em relação a um sistema S' de coordenadas (x', y', z', t' ), e consideremos ainda um observador e outro corpo de massa mo em repouso em relação a outro sistema de coordenadas S (x, y, z, t). O sistema S' está dotado de velocidade uniforme v em relação ao sistema S. Neste caso valem as transformações de Lorentz para passar de um sistema de coordenadas para o outro. 

Para cada observador a massa do outro sistema é vista como uma massa maior do que se estivesse em repouso relativo a este observador. Portanto, 


m = m'o / (1-v²/c²)1/2 para um observador no Sistema S 




m' = mo/ (1-v²/c²)1/2 para um observador no Sistema S'. 

Se as massas em repouso forem iguais para os dois observadores, m'o = mo, a massa vista do outro sistema serão iguais para os dois, m' = m, mas de um valor simultaneamente maior que a massa que está em repouso em cada sistema (aqui podemos falar de simultaneidade porque não se trata de eventos). Esse valor maior é a massa aparente que cada um mediria ao observar a massa do outro sistema em movimento relativo. Já a fórmula de equivalência de massa e energia, E = Mc², representa um aumento real de massa M sofrido por um corpo que absorveu uma energia E. 

Décima segunda Mensagem:

A força entre as partículas do campo ainda é desconhecida da Ciência. Mas é a responsável pela existência da massa e indiretamente pela gravidade. A compreensão completa do conceito de massa só será possível depois que a Ciência desenvolver uma teoria da estrutura da matéria baseada no holograma. A massa será então entendida como a transformada de uma propriedade do holograma.

O valor da massa, como vimos, depende do tipo de quark, m ou l, na partícula atômica e o sinal da massa depende do sinal das partículas elementares do campo. Uma massa grande significa que a partícula está mais ligada ao campo, tem mais inércia, sendo os quarks m e m os responsáveis por essa força. Uma massa pequena, como a do elétron, está associada aos quarks l e l. Estas duas famílias de quarks são também formados por partículas elementares às quais estão associados o campo gravitacional e o campo, ainda não bem conhecido, da força fraca. A interação das partículas elementares l e l com as partículas h e m, são fracas em comparação com a interação das partículas m e m, entre si e entre as partículas h+ e h-. A equivalência entre massa e energia pode ser aqui ampliada se considerarmos que as partículas elementares h+ e h- estão relacionadas com a constante h pela quantidade n de pares destas partículas por ciclo de onda: 


h = n h ± . 

As partículas elementares por si só não possuem massa mas, quando passam a fazer parte de uma partícula atômica, como no aumento de energia da partícula, elas contribuem para a renormalização e para o aumento de massa devido aos quarks m ou l do campo que serão absorvidos para compensar o aumento de pares h ±. Não estamos falando da massa aparente da Teoria da Relatividade mas sim de um real aumento de massa. A massa aparente depende do movimento do observador e o que estamos nos referindo aqui é ao aumento de massa relativamente ao campo, considerado como em repouso relativo local. As partículas e o campo, quando em movimento relativo acelerado, estão constantemente trocando partículas elementares. Esta troca já foi observada como jatos em colisões de partículas de alta energia. 

Para uma dada freqüência , com energia do fóton E = n h ±v temos um acréscimo de massa equivalente dado por E= ±delta M c². Note-se que não mencionamos aqui massa de repouso do fóton por não fazer sentido. A energia adicionada aparecerá, como dissemos acima, como um acréscimo de massa na partícula atômica. Substituindo, vemos que o acréscimo de massa deltaM é dado por:  


deltaM = n h ±v / c² .

Consideremos agora a desintegração de um múon:


(mi) +    => e+  +v +v + m m  


(mi)-  =>  e- +v +v + m m 

o méson tem 207me e gera um elétron e neutrinos sem massa além de mésons (m m) ainda não detectados que voltam para o campo levando consigo a diferença de massa. Da mesma forma : 


 (pi)+  =>  (mi)+  +v+ m m 


 (pi)-   =>  (mi)- + v + m m 

Múons e píons são elétrons com grandes acréscimos de quarks (m m). As partículas atômicas com alta energia também usam esse mecanismo para armazenar energia. A maior parte dos mésons que se desintegram em elétrons liberam inúmeros pares m m e h+h- em frações muito pequenas para serem detectadas, já que possuem carga e massa nula. Estes pares se incorporam ao campo ou dão origem à renormalização da Física. 

A massa negativa do elétron, como já vimos, é interpretada como massa positiva. Sua energia, de fato, é positiva, pela absorção de fótons materiais que se tornam em pares h ± da renormalização. 

Na levitação da matéria juntamos partículas m embaixo dos corpos, e partículas m em cima, anulando assim o efeito gravitacional, ou a massa do corpo em relação ao campo material, isolando as partículas m da matéria do campo m do mesmo tipo. As partículas m parecem não ter existência no mundo material podendo ser interpretadas como buracos, dando a interpretação análoga de flutuação ou empuxo com relação ao campo gravitacional. O campo gravitacional é menos denso de m e mais denso de m na direção do centro da Terra. O empuxo assim é em relação à densidade do campo gravitacional material. 

Campinas, 1º de Maio de 1995. 

Resumo da Décima primeira Mensagem:

Conforme vimos foi feita uma distinção entre o aumento de massa aparente e o aumento de massa por acréscimo de energia, este último se dando por absorção de pares h ± e de partículas elementares m ou l do campo. A grande diferença entre a massa dos prótons e neutrons e a dos elétrons se deve à presença dos quarks m nos prótons e neutrons e dos quarks l nos elétrons e à força com que esses quarks são atuados pelas partículas elementares m e l do campo. Da mesma forma os mésons apresentam maior massa que os elétrons devido aos pares de quarks e antiquarks m no méson. Infelizmente não foi possível anotar nenhuma relação entre a energia (ou pares h ±) e a quantidade de partículas m absorvidas do campo. 

Por outro lado deve ser notada uma diferença fundamental entre os conceitos de massa negativa descritos até agora pela Ciência e os conceitos no presente livro. Na teoria por nós apresentada não se faz distinção entre massa inercial, massa gravitacional e massa energia. Todo corpo tem apenas uma massa que é atuada pelo campo, num sentido ou no outro. Se um corpo de massa m1 está próximo de um grande corpo de massa m2 sofrerá a ação do seu campo gravitacional e do seu campo antigravitacional. Se a massa m1 for positiva e a massa m2 for material a aceleração de m1 será no sentido do corpo. Se a massa m1 for negativa a aceleração será no sentido oposto. Não há como considerar que a 'força' gravitacional, em uma massa m1 negativa, será invertida empurrando-a para longe, mas que devido à massa inercial negativa o corpo acelerará no sentido oposto aproximando-se. A massa m1 ser negativa significa apenas que m1 será repelida pelo campo e, portanto, se afastará da massa m2

Existe também uma diferença fundamental entre o campo eletromagnético e o gravitacional. A atração ou repulsão entre cargas elétricas é realizada através o campo e atua sobre a partícula que acelerará em uma ou outra direção conforme sua massa seja positiva ou negativa. O campo gravitacional tem seu anticampo e uma massa será positiva se tiver o mesmo sinal do campo. Assim, uma massa negativa no campo gravitacional será positiva no campo antigravitacional, ou seja, a massa é relativa ao campo gravitacional. 

Em um campo sem gradiente de densidade, se a massa for positiva haverá uma interação com o campo durante a aceleração que limitará a ação da força aplicada de modo que para acelerar mais será preciso aplicar uma 'força' maior; se não houver um campo atuando, uma massa positiva em movimento uniforme tenderá a continuar com a mesma velocidade porque a massa só se faz sentir quando há uma aceleração. 

Uma massa negativa isolada também se manterá em movimento uniforme em um campo sem gradiente. Mas se tentarmos acelerá-la em uma certa direção, e isto é feito sempre através o campo, a massa acelerará na direção oposta porque esta é sua propriedade postulada, não havendo como tentar explicar o porque disso até que entendamos realmente o que é a massa. Em um campo gravitacional a aceleração adquirida por uma massa negativa será sempre no sentido da menor densidade do campo. Note-se ainda que não há necessidade de falar em termos de força, mas apenas em aceleração e se escolhermos um sistema de coordenadas cuvilíneas adequadas poderemos dizer que a massa está em movimento uniforme nesse sistema, conforme ditado pelo Princípio de Equivalência da Relatividade Geral.

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