A Fisica e o espiritismo 08

 Ditado por espiritos diversos - Recebido por P.A.Ferreira


Campos:

A motivação primária das teorias da supergravidade e das supercordas tem sido a unificação da gravidade com as outras interações das partículas elementares, com a esperança de desenvolver uma teoria quântica da gravidade. Na nossa bem conhecida teoria clássica do campo eletromagnético podemos aumentar a energia do campo de quanto quisermos, mas na teoria quantizada o aumento da energia só pode ser feito em quantidades discretas, os quanta ou fótons no caso do eletromagnetismo, que na linguagem da Física moderna são também chamados de partículas. Nessas teorias os estados de mais baixa densidade de energia são chamados de "vácuo verdadeiro" e assume-se que o espaço vazio consiste de um destes estados. Possíveis oscilações destes valores de vácuo são chamados de partículas de Higgs. A Ciência entretanto ainda não consegue explicar as observações astronômicas referentes ao estado de quebra de simetria, que descreve nosso presente universo, observações essas que apresentam grandes valores para os campos de Higgs, enquanto que os valores esperados da densidade de energia para um vácuo simétrico, no qual os campos de Higgs tem amplitude zero, deveriam ser zero. Este problema, que é equivalente ao "problema da constante cosmológica", parece indicar que mesmo um estado tão simples como o vácuo tem propriedades que ainda não são compreendidas.  

Quarta mensagem:

Esta semana a aula versou sobre a estrutura dos campos. O campo de energia, ou simplesmente campo, é constituído pelos diversos tipos de partículas elementares e suas antipartículas, positivas e negativas, embora com densidades locais diferentes. O éter nada mais é que o conjunto de partículas elementares h+ e h-. Quando em pares orientados ou dipolos formam os campos eletromagnético e antieletromagnéticos, que diferem apenas pelo excesso de uma das partículas elementares. Os campos gravitacional e antigravitacional são o conjunto de partículas elementares m e m, que formam gradientes opostos de densidade em torno da matéria e da antimatéria. 

Somente quando estamos falando de campo é que nos referimos a um tipo específico de partícula. Como o holograma é quantizado, formado por pontos, o espaço-tempo não é contínuo. Assim todas as dimensões de espaço e de tempo são descontínuas. Também os campos, como o FCU, o campo gravitacional e o campo eletromagnético, são formados por partículas elementares. A cada campo está associada uma partícula elementar e a cada anticampo a sua antipartícula elementar, sendo que ambos, campo e anticampo, são descontínuos e ocupam simultaneamente o espaço, em equilíbrio com a matéria e a antimatéria locais. As partículas elementares elementares h+ h-, que dão origem às cargas elétricas, quando agrupadas com as de sinal oposto formam os fótons. Em estado de energia nula essas partículas elementares estão espalhadas no campo e normalmente unidas aos pares com suas antipartículas, formando dipolos elétricos, responsáveis pela polarização do campo eletromagnético. 

O campo magnético é o campo elétrico visto de um sistema em movimento relativo e vice-versa. Para um observador em repouso o campo magnético é o resultado do movimento do campo elétrico e se uma partícula se move nesse campo magnético ela verá um campo elétrico aparente. Portanto, como já demonstrado pela Teoria da Relatividade, o campo elétrico e o magnético são um só, o campo eletromagnético, e a intensidade aparente de cada um, conforme a velocidade do observador, são dadas pelas transformações de Lorentz. 

O campo gravitacional não é tão simples como se descreve atualmente. Ele também é formado por partículas e antipartículas elementares de massa, constituindo na verdade dois campos superpostos. Essas partículas elementares de massa são próprias do campo gravitacional e portanto diferentes das que formam o campo eletromagnético, como veremos no capítulo seguinte. Na proximidade de um planeta como a Terra, essencialmente material, o campo gravitacional é formado principalmente de partículas elementares materiais de massa ou partículas m. A densidade destas partículas cresce na direção do centro da Terra. A densidade de partículas virtuais ou antipartículas elementares m, decresce na mesma direção. Na proximidade dos corpos celestes do Universo virtual, constituídos principalmente de antimatéria, ocorre o oposto, a densidade do campo gravitacional material decresce e a do campo gravitacional virtual aumenta na direção do centro. A matéria tende a levitar no anticampo ou campo virtual e, inversamente, a antimatéria levita no campo material. Há, porém, uma diferença de nível de energia entre os dois de modo que não apenas a antimatéria como também o anticampo, ambos rarefeitos na proximidade do planeta, não são facilmente detectáveis pelos instrumentos atuais.

Os protons atraem-se entre si pela Lei dos Semelhantes, uma vez que possuem massas positivas e cargas elétricas de mesmo sinal. Esta força de atração atua também sobre as partículas elementares dos campos eletromagnético e gravitacional, formando uma camada dentro do núcleo, como um fluido, de grande densidade ou alta energia, que passou a ser chamado de glúon. 

Campinas, 25/3/95. 

Resumo da quarta Mensagem:

Nesta aula foi descrito, de forma simplista, a estrutura dos campos do Universo material e os respectivos anti campos do Universo virtual. Nos próximos capítulos serão dadas novas noções destes campos que diferem bastante daquilo que a Ciência terrestre adota atualmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário