A Fisica e o espiritismo 09

Ditado por espíritos diversos - Recebido por P.A.Ferreira


QUARKS:

Iniciado pelos atomistas gregos da época pré-socrática o homem tem buscado por mais de 2400 anos os constituintes elementares indivisíveis da matéria. Nesta busca construiu aceleradores de partículas gigantescos e tem empregado milhares de pessoas nos cerca de vinte laboratórios na Europa, Estados Unidos e Rússia. Do átomo de Demócrito passamos para o conceito de moléculas formadas de átomos sendo estes formados por elétrons (com carga elétrica negativa) e núcleos. Os núcleos são compostos de prótons (com carga elétrica positiva) e neutrons sendo estas três as únicas partículas conhecidas nas primeiras décadas do século XX. Desde então novas partículas tem sido descobertas e foram agrupadas em duas categorias: os léptons (elétron, múon, tau e seus neutrinos associados) que interagem fracamente e os hádrons (próton, neutron e píons) que interagem fortemente entre si. Por exemplo as forças que mantém unidos os prótons e os neutrons no núcleo é uma manifestação da força forte que atua entre os hádrons. Os hádrons também foram divididos em dois grupos: os báriuns que são hádrons que decaem em prótons e os mésons que decaem em léptons e fótons ou em pares próton/antipróton. Os experimentos demonstraram que os hádrons são formados por partículas ainda mais elementares chamadas de quarks, dotadas de cargas elétricas fracionárias. Alguns cientistas atuais admitem teoricamente a existência de partículas ainda mais elementares que se agrupariam para formar quarks de estrutura composta. 

O Espiritismo ainda não havia se pronunciado na área da Física em geral e muito menos nesta área dos quarks, aceitando os avanços científicos e se adaptando aos mesmos dentro do possível, sempre no sentido de manter intacta a Doutrina de Allan Kardec. Alguns poucos autores tem se aventurado na área científica especializada, em geral para citar que o perispírito é formado de antimatéria, conforme já frisamos antes. Quinta Mensagem: ">A aula de hoje tratará da constituição das partículas atômicas que são formadas de quarks unidos pela força forte, mais ou menos da forma que a Ciência está descrevendo,mas com algumas diferenças fundamentais. Os quarks aqui são strings de partículas elementares dos diversos tipos, daí a propriedade que têm de, em se partindo,constituírem novos quarks. A tabela abaixo resume os tipos de quarks ou sabor e sua relação com os campos já citados: 


Sabor--- Força----------------------Carga-------- Antiquark--- Carga------Partículas elementares
u-------Eletromagnética-----+2/3--------u  -------  -2/3-----------h+,h-
d-------Eletromagnética----   -1/3--------d  -------  +1/3-----------h+, h-
l--------Fraca--------------------+1 --------- l  -------    -1--------------l , 
m------Gravitacional----------+1--------- m ------     -1--------------m , m 

Nota:Os antiquarks são diferençados por uma barra em cima da letra e em html esta barra pode ficar deslocada para a esquerda( aqui foi usado uma barra embaixo da letra por limitação do teclado).


Os quarks tem natureza fractal: qualquer quark é formado de subquarks ou sabores;estes por outros subquarks ainda menores, e assim por diante. Cada sabor na primeira;coluna acima é um conjunto de inúmeras partículas elementares da última coluna e cada quark pode ter vários subquarks, e portanto ser constituído por diferentes partículas elementares. Os quarks são denomidados pelo sabor redominante. Assim um quark pode ser constituído de sabores m, l, d e u, neutralizados por seus antiquarks, sendo o sabor u o dominante em um quark u. Apenas o sabor predominate é responsável pelo valor da carga elétrica final, devendo os restantes apresentar um balanço nulo de carga elétrica. Além disso o quark possui spin em várias seções da string e conforme o sabor que se apresenta o quark pode mudar sua cor naquela direção. Assim cada quark pode ter mais de uma força ou cor associada ao campo correspondente, dependendo das partículas elementares que constituem sua string. A força na tabela acima é a força resultante em um barium que tenha este quark predominante. Os quarks u,d,c,s,b e t citados pela Ciência, ficam reduzidos a apenas dois, os quarks u e d. Os quarks c e s podem ser considerados como sendo respectivamente os quark u e d em estados de maior energia positiva, enquanto que os quarks b e t são estados de ainda maior energia positiva destes dois quarks. Além dos quarks u e d temos ainda os quarks m e l (de massa e lépton), e seus antiquarks m e l que podem ser associados com o número quântico bárium, quarks estes ainda não considerados pela Ciência. Como veremos adiante, um proton é constituído por uma string de seções tendo em cada uma três subquarks u e d e um quarto subquark m ou l. Para descrever essa string colocaremos entre parênteses a seqüência de subquarks e, em negrito(azul) e separado por vírgula no final da string, a denominação dos subquarks dominantes. Assim para um proton teremos: 


d d u mudd ... mudd ... mudd       u d dmuud).

O elétron também possui subquarks e cores (  u u  d) tendo carga elétrica -1 e carga leptônica -1, ou seja sua massa é fraca e negativa e formado por antiquarks, sendo assim antimatéria. O eletron - neutrino ( l  l ) como o neutron (mudd), tem carga nula, sendo o quark m responsável pela maior massa do neutron. A massa do neutrino é nula e o antineutrino é idêntico ao neutrino. O próton (muud) e o pósitron (luud ) em estado de energia positiva, têm carga elétrica e massa positiva. O fóton é constituído de quarks e antiquarks ( d  d ) ou (u  u), portanto com carga elétrica e carga bariônica nulas. Os mésons( l u d ), ( l d u ), (l u u ), ( l u u ), ( l d d ),( l s d ), ( l s u ) contem vários quarks l ou antiquarks l , dependendo do nível de energia. A diferença de massa entre neutrinos, pósitrons, elétrons e mésons reside na quantidade de quarks, especialmente quarks l ou l, presentes em cada um, dependendo do nível de energia em que se situam. O bóson de Higgs ( m m ) contem apenas o quark m e seu antiquark m, sendo portanto o seu próprio antiquark. Na verdade esta simbologia diz apenas os tipos de quark em excesso e não sobre suas quantidades, uma vez que alguns são compensados pelos seus opostos. Por exemplo, um neutron pode ser formado por muitos grupos de quarks adicionados ao grupo principal: 


d d u) +...+ (mudd) + ( u u d) + (uud) + (m m) + (l l ) + (,mudd), 

e mesmo o grupo característico pode existir repetidas vezes, em número suficiente para a carga e a massa que corresponde ao seu estado de energia: 

ddm uum ... muud l u u d . muudddm ... ddm,  mudd); 

um próton pode ter, por exemplo:

duu u u d ...ddm  ddm ... ddm ... ddm, muud).

Assim, se um neutron emite um elétron ( l u u d ) ficaremos com um próton. Porém, como se pode ver acima, um próton não pode emitir um pósitron ( l u u d ) porque sua carga positiva excedente não está ligada a um antiquark l (mas a um quark m). Se esta reação vier a ser detectada no futuro será pela interação de um méson neutro com um próton, liberando um elétron e um pósitron do méson, seguido pela absorção do elétron no próton que se transforma em neutron, numa reação de probabilidade muito pequena. O antipróton também pode ter diversos quarks dos tipos u d e m : 


u d duu ... m dd  m dd ...  dd ... m dd, m u u d),

e o antineutron dos tipos:

u u d   d u u ... l u u d . m d u u ... mdd.... m dd ... , m u d d).


Um antineutron pode emitir um pósitron transformando-se em um antiproton mas um antiproton não pode emitir um electron transformando-se em um antineutron porque a carga elétrica negativa excedente em um antiproton está ligada a um quark m. 

Da mesma forma quando dizemos que um quark tem carga +2/3 estamos apenas dizendo que este tipo de quark é responsável por levar esta proporção da carga elétrica. Na verdade ele é constituído por inúmeras partículas elementares do campo eletromagnético, cada qual com uma carga infinitesimal. E quando dizemos que um quark tem uma certa massa estamos dizendo que contém um número correspondentemente grande de partículas elementares do campo de massa. 


Não só o elétron possui subquarks mas também o glúon e o próprio campo no nível zero de energia possuem quarks e antiquarks, mésons e antimésons, eletrons e pósitrons, e pares h+h-. Quanto maior a energia, seja de um quark, de uma partícula atômica, de um méson ou de um bóson, maior sua massa e maiores serão a string constitutiva e o número de partículas absorvidas dos campos de massa e eletromagnético. Quando uma partícula de alta energia é freiada a energia em excesso que corresponde ao novo estado é liberada na forma de quarks e antiquarks, bariuns, mesons ou pares pósitron-elétron que carregam a energia em excesso. 


Existe um estado da matéria em que matéria e antimatéria estão intimamente unidas desaparecendo essa distinção. Este estado existiu nos instantes iniciais do bigbang, e aparece nos buracos negros, nos buracos brancos, conforme explicaremos no capítulo seguinte, e na fusão de pósitrons e elétrons ou na fusão de qualquer partícula com sua anti-partícula. Ao diminuir o estado de compressão esta energia se rematerializa como novas partículas, dependendo do campo local. Os glúons e o campo já apresentam a dissociação de matéria e antimatéria, em baixo nível de energia. 


Campinas, 18 de Março de 1995. 


Resumo da quinta Mensagem:


Conforme podemos constatar acima os quarks u, d, c, s, b e t, da Ciência terrestre são substituídos pelos quarks u, d, m e l na Ciência dos Espíritos. Isto pode ser importante para a elaboração de uma teoria unificada dos campos quantisados. O bóson de Higgs aqui aparece naturalmente constituído do quark m e seu antiquark. 

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