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O reiki segundo o espiritismo 06

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Adilson Marques

Pergunta 08 - Então os símbolos do Reiki não são necessários para se enviar energia? Os mestres ensinam que sem o símbolo hon-sha-ze-sho-nen não é possível enviar energia a distancia... 

Resposta - Para se enviar energia não é necessário símbolos, nem para a pessoa presente à sessão ou a distância. É a nossa mente que faz a ligação com o enfermo, esteja ele onde estiver. O símbolo é importante porque traduz ensinamentos morais que ainda são válidos, aliás, muitíssimo válidos para o mundo de hoje. 

Vocês precisam se lembrar que, no passado remoto, no Oriente, para se transmitir ensinamentos, os verdadeiros mestres usavam símbolos, muitos desenhados em folhas de palma. O símbolo era um elemento mnemotécnico. É por isso que os livros sagrados do Oriente falam na existência de centenas de símbolos. Assim, um discípulo que era preparado para trabalhar com cura, tinha o seu símbolo próprio. Aquele que manifestava a mediunidade psicofônica tinha também o seu símbolo. Aquele que seria uma espécie de hipnotizador, preparado para fazer regressão ou projeção astral, tinha outro, aquele que estava desenvolvendo a psicometria também... E assim por diante. 

Em algumas escolas iniciáticas, conforme o grau de aperfeiçoamento moral11 do discípulo, ele recebia um novo símbolo para identificar o estágio em que se encontrava. Na verdade, esse método “serial” continua até hoje. Ninguém chega até a Universidade se não passar pelos ciclos anteriores de instrução. E o que são os diplomas? Apenas o símbolo que identifica o grau de “conhecimento” de cada pessoa. O diploma ou certificado cria uma hierarquia. Esse era o papel de muitos símbolos. 

Pergunta 09 – Então, como pensar a informação transmitida por diversos mestres de Reiki de que no Universo há um estoque de energia que somente os iniciados no Reiki podem acessá-lo através dos símbolos? 

Resposta - Pura mistificação. Seja essa idéia criada pela mente do “mestre” encarnado ou de algum espírito mistificador. 

Pergunta 10 – Nesse sentido, se o símbolo não tem essa força toda apregoada nos cursos de Reiki, a informação de que qualquer pessoa pode canalizar a energia cósmica, desde que pague pela sintonização é uma grande mentira? 

Resposta - Todos nós temos energia para doar, uns mais outros menos. Aqueles que têm mais bioenergia são os chamados “médiuns de cura”. São estes que se comprometeram, antes de encarnar, em doar essa energia, em auxiliar a espiritualidade no socorro. Não foi ao acaso que possuem um sistema nervoso diferente, propício para liberar ectoplasma. 

Assim, não importa se, na Terra, ele se enveredou pelo caminho do Reiki, do passe, do Johrey ou outro nome qualquer. O médium de cura não precisa ser iniciado no Reiki porque ele já tem energia suficiente para doar e se não o fizer, sofrerá as conseqüências em seu próprio organismo. O que ele precisa é aprender a doar essa energia de forma racional. Saber os locais adequados, e como proceder, antes, durante e depois da sessão. Não é desenhando símbolos em paredes, na palma da mão que ele estará agindo corretamente.

A pessoa que não tem energia para doar, poderá fazer várias sintonizações, com diferentes “mestres”, e nunca sentirá nada. E vai sair dizendo que tudo não passou de charlatanismo ou que determinado “mestre” não o sintonizou direito. 

No fundo ele não era um trabalhador para a espiritualidade. Ele não tem energia ou o comprometimento para doar sua energia em trabalhos socorristas. 

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Adilson Marques

Pergunta 11 – E como saber se a pessoa é ou não médium de cura? 

Resposta – O universo sempre conspirará ao seu favor, ou seja, ele será lembrado de seu comprometimento de alguma forma. Aqueles que vão, naturalmente, pelo Amor pouparão tempo. Assim, inconscientemente, todos sabem qual é o seu grau de comprometimento. E todos, também, serão levados para uma das diferentes técnicas, justamente, para aquela que melhor se adapte, tenha ela símbolos ou não. Mas o importante é que ele se conscientize que deve ser sempre um doador desinteressado, para que melhor possa saldar suas dívidas pretéritas. 

Pergunta 12 – Se a pessoa se comprometeu a doar energia e cobra por ela, o que acontece quando desencarna? 

Resposta – É muito comum os “médiuns de cura” falharem. O egoísmo, o orgulho, a vaidade costumam comprometer uma encarnação. E aquele que cobra ao invés de doar sua energia, ao desencarnar irá tomar consciência que já recebeu na Terra o que estava previsto para ele no plano espiritual. Ou seja, tomará consciência de que sua dívida pretérita continua do mesmo tamanho, se não aumentou ainda mais. 

Outros podem, devido à dor moral, que é muito mais sofrível que a dor física, entrar em um estado de sofrimento similar aos descritos por autores que escrevem sobre os Vales dos Suicidas. No fundo, cometeram também um suicídio, pois desperdiçaram mais uma encarnação retificadora. 

Pergunta 13 – Temos a impressão que o movimento comercial em torno do Reiki é mais forte nos EUA. Na Europa há um movimento chamado de Free Reiki que defende a difusão gratuita do Reiki... 

Resposta - Não é á toa que os umbrais mais horríveis também são nos EUA. Não é à toa, também, que os textos psicografados ou canalizados, como se diz por lá, mais absurdos também são produzidos nos EUA. Vocês não se divertiram, recentemente, lendo um texto canalizado de um espírito-lagarto? 

Pergunta 14 – Hoje em dia, a maioria das casas que trabalham com o Reiki cobram. Pouquíssimas realizam o trabalho como o da ONG. O que acontece com as casas que cobram para aplicar reiki? O paciente não é auxiliado? 

Resposta – Em primeiro lugar quem disse que são poucas casas que fazem Reiki de graça? Não se sintam orgulhosos. Há muitos locais fazendo um trabalho caritativo com o Reiki, e sem alarde. 

Em relação à pergunta, tudo dependerá do grau de compreensão da pessoa e do seu merecimento, tanto do reikiano como do paciente. Por exemplo, aquele que fez o curso de Reiki e aprendeu que deve cobrar, está seguindo uma orientação que lhe foi transmitida. O seu mestre é muito mais culpado do que ele. O mestre é o responsável pelo que o seu discípulo faz. Se este erra, a culpa é maior do primeiro. 

E, da mesma forma que um fiel que procura uma igreja, cujo pastor só esta preocupado em arrecadar dinheiro, será auxiliado pela espiritualidade socorrista, no Reiki acontecerá o mesmo. Se o paciente pagou ou não, não importará. Se ele tiver merecimento, terá o auxílio necessário. O problema esta para o reikiano, pois não saldou parte de sua divida anterior. Não poderá cobrar depois, pois já recebeu o que lhe era de direito.

Pergunta 15 - E no caso do reikiano também ser viciado em carne vermelha, fumar, gostar de tomar suas bebidas alcoólicas nos dias de atendimento. Como se divulga nos cursos de Reiki que a energia do terapeuta não interfere no processo, tais práticas não vão prejudicar ainda mais o enfermo? 

Resposta - A resposta é a mesma. Se o paciente tiver merecimento, a espiritualidade irá isolar a energia do terapeuta e irá buscar em outra fonte a energia necessária para realizar o socorro ao paciente. Porém, se este não merecer, a espiritualidade deixará ele receber aquela carga de energia deletéria que poderá deixá-lo muito pior do que quando lá entrou.

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Pergunta 16 – Este envolvimento da espiritualidade nos tratamentos com o Reiki, é um assunto polêmico. Quando lançamos o nosso primeiro livro sobre o tema, uma livraria esotérica encomendou 50 exemplares do livro. Em seguida, todos foram devolvidos com o argumento de que não se tratava de um livro sobre Reiki, mas que era um livro “espírita”. Ao mesmo tempo, as distribuidoras de livros espíritas não quiseram comercializá-lo, com o argumento que Reiki não é espiritismo. Como pensar esse paradoxo? 

Resposta - É um exemplo do grau de compreensão em que se encontra a humanidade. Kardec afirmou que espírita é aquele que acredita na manifestação dos espíritos. Os esotéricos também acreditam e, nesse aspecto, eles também são espíritas. O problema é a industria Nova Era que não aceita nada, gratuitamente. Ela vive do comércio espiritual. O livro traz uma mentalidade nova, que causa um choque e fere seus interesses. 

Como a mentalidade humana ainda é “cartesiana”, fragmentando o mundo em partes, e como cada escola espiritualista quer dominar o seu pedacinho e não aceitar nada que possa sair de seu controle. E o medo ao novo leva ao fanatismo. 

O livro que você escreveu não é perfeito, tem falhas de interpretação que devem ser corrigidas em futuras edições e tem informações que foram pedidas para não serem tornadas públicas. Apesar disso, é um bom livro. Esclarece o papel da espiritualidade e enfatiza o porquê da gratuidade no ensinamento e na aplicação do Reiki. 

Pessoas de mente universalista, acima das picuinhas doutrinárias, compreenderão o livro. Outras não. Cada coisa em seu tempo. Se o livro não chega até o leitor por uma via, procurem uma outra. Usem a internet para divulgá-lo. 

Pergunta 17 – Voltado ao Reiki, quais são os cuidados que se devem ter antes, durante e após cada sessão? 

Resposta – Antes de cada sessão é importante se concentrar por alguns minutos, relaxar e fazer uma prece pedindo a presença e a proteção da espiritualidade médica que trabalha na casa. Pode-se deixar um copo de água para o atendente e para o paciente beber, após a sessão. 

Durante a sessão, o mais importante é manter o pensamento elevado e a concentração mental. Daí ser inadequado trabalhar em locais onde as pessoas ficam conversando, vendo TV. Algumas pessoas conseguem até fumar enquanto enviam energia. Isto é o cúmulo do absurdo, nesta divulgação mercadológica do Reiki. 

É importante permanecer concentrado e com o pensamento elevado para melhorar a qualidade e a intensidade da energia enviada para o paciente. Muitas pessoas se preocupam em desenhar corretamente o símbolo e depois ficam todo o tempo contando os minutos que faltam para acabar a sessão, ou pensando em problemas cotidianos. Essa não é a pessoa adequada para auxiliar a espiritualidade em uma sessão de Reiki. 

Após a sessão, tanto o terapeuta quanto o paciente podem, mentalmente, fazer uma prece de agradecimento e tomar a água. O atendente deve deixar um intervalo de pelo menos quinze minutos entre uma sessão e outra. E, sempre que possível, entrar em contato com a natureza para absorver saudáveis glóbulos de vitalidade e fazer um lanche leve. Além disso, no dia de atendimento, nunca se alimentar com carne, e se abster do consumo de cigarro e bebidas alcoólicas. 

Pergunta 18 – Se tudo isso é necessário, então o reikiano não é um simples canal para a energia cósmica? 

Resposta – Não adianta a água ser limpa se o cano por onde ela irá circular se mantiver sujo, contaminado. A sujeira do cano poluirá a água. E se apenas a energia cósmica fosse necessária no socorro, a espiritualidade não necessitaria do auxilio dos encarnados. É preciso a energia vital dos encarnados, do ectoplasma. Sem este não há como auxiliar os enfermos. É claro que, quanto mais amor envolvido no ato, mas energia cósmica e apoio espiritual o reikiano vai receber. Porém, é a energia que hoje vocês chamam de energia zôo que nós precisamos para fazer remédios e os instrumentos utilizados durante a sessão.

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Pergunta 19 - É importante nos cursos enfatizar que o trabalho principal é feito pela espiritualidade socorrista? Que o atendente é apenas um instrumento doador de ectoplasma? Falar em reencarnação? Isso não pode afastar a pessoa que tem medo de espírito? Algumas pessoas que conhecem tal fato afirmam que nem tudo o paciente deve saber, caso contrário diminuiria o número de pessoas procurando por auxílio. 

Resposta – A pessoa que tem medo de espíritos tem medo de si própria. Todos nós somos espíritos, só que uns estão encarnados e outros são incorpóreos. Se a preocupação de vocês for ganhar dinheiro ensinando o Reiki, então omitam a existência dos espíritos, falem que o Reiki cura todos os problemas, inclusive os morais e cármicos. Porém, se vocês querem saldar suas dívidas, querem ajudar o mundo a se tornar mais esclarecido, tanto do ponto de vista intelectual e moral, se desejam purificar sua alma eterna, ensinem a verdade. Falem da reforma íntima sem a qual nenhuma cura acontece. Não importa se vocês terão cem ou cinco alunos. O mais importante é a qualidade do que se ensina. 

E as pessoas que falam que se deve omitir a verdade, será que falam isso porque querem ajudar o próximo, ou será que estão com medo de perder um cliente? Vocês não devem se esquecer que, quanto maior o conhecimento, maior a responsabilidade. Se você já tem certeza que o Reiki é um trabalho espiritual e mesmo assim omite tal informação, com a justificativa que está ajudando a pessoa, analise, realmente, o seu verdadeiro interesse. Muitas escolas iniciáticas só ensinavam os mistérios da reencarnação para os discípulos mais evoluídos, pois uma verdade mal ensinada ou compreendida pode causar mais mal do que bem. Por isso, omitir certas informações pode ser útil, em alguns casos. Mas omitir não é mentir. E se a omissão for por interesses comerciais, as consequências serão ainda mais graves. Existem reikianos que enxergam a ação dos espíritos, pois são videntes, e mesmo assim ensinam que não há a participação dos espíritos, e que a energia é inteligente e capaz de curar, de forma milagrosa, todas as doenças. E, para complicar, ainda cobram pela sessão. Eu não gostaria de estar na “alma” desse reikiano. 

Pergunta 20 – Então o Reiki não faz milagres, como muitos apregoam? Sem a transformação interior ele é ineficaz? 

Resposta - Com certeza. Tanto o paciente necessita se conscientizar da realidade espiritual, assumindo sua obrigação de se transformar interiormente para merecer a cura, como o atendente para emitir fluidos cada vez mais salutares. O reikiano não cura ninguém, e nem mesmo a espiritualidade. É o enfermo que faz por merecer a cura. A espiritualidade sabe como tirar o câncer do pulmão de um fumante inveterado, mas se, em um passe de mágica, o câncer for retirado, tal pessoa aprenderá que o cigarro é nocivo? Se ele precisa aprender pela Dor, será pela Dor que aprenderá. Por isso procurem sempre enxugar o carma de vocês com o Amor, com a mudança de atitudes, de pensamentos e sentimentos. Com a doação desinteressada de energia. Mas nunca prometam a cura, para nenhuma enfermidade. 

Pergunta 21 – Uma dúvida que sempre surge quando se ensina o Reiki está na divisão dos diferentes corpos sutis. Devemos seguir a tradição oriental que trabalha com a divisão em sete corpos ou com a divisão trina de Kardec em corpo físico, perispírito e espírito? 

Resposta - Depende do público. Ambos os sistemas são corretos. Mostrem os dois sistemas. Um não é, necessariamente, contrário ao outro. Eles não são excludentes. Se for um público majoritariamente kardecista, fale apenas dos três corpos, não entrem em polêmica estéril. E se for um público que possui noções mais amplas sobre os corpos sutis, pode falar na divisão oriental em sete. 

Os dois sistemas são corretos, tudo depende do ponto de vista do observador. E esta informação não fará diferença para o atendimento do paciente necessitado de energia. Este não se importa se o seu corpo fluídico será chamado de perispírito ou de corpo astral. Aliás, muitos pacientes estão mais preocupados com problemas do corpo físico. Eles precisam ser despertados para a realidade dos corpos mais sutis.

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Pergunta 22 - Sabemos que, em muitos casos, o paciente adormece e seu corpo astral (perispírito) é levado para tratamento em hospitais do plano espiritual. Quais são os tipos de tratamento que acontecem nesses casos. 

Resposta – O tratamento será realizado em função da Fé e do Merecimento de cada paciente, sem ferir a Lei do Carma. Os tratamentos são tanto de ordem física como espiritual. Em relação a estes, é importante vocês estudarem a Apometria e as enfermidades diagnosticadas pelo Dr. Lacerda. Sua obra sintetiza as enfermidades espirituais que costumam ser tratadas em uma sessão de Reiki. A diferença é que, como vocês não são treinados, nem todos conseguem se desdobrar e acompanhar o tratamento realizado pela espiritualidade. Às vezes ocorre o desdobramento do atendente, mas poucos são os que conseguem se lembrar do que aconteceu ou o encaminhamento dado pela espiritualidade.

Pergunta 23 – Já tivemos pacientes que descrevem lugares belíssimos durante a sessão. Outros narram que viram uma cachoeira e que sentiam os pés na água. Isso seria real ou fruto da imaginação? 

Resposta – Durante o desdobramento, muitos são levados para locais com cachoeira e outros elementos da natureza para repor as energias. Dependendo do grau de sensibilidade da pessoa e do merecimento para se lembrar depois, elas terão a lembrança do que aconteceu durante todo ou parte do tratamento. 

Pergunta 24 – E as sensações de agulhadas em várias partes do corpo que muitos pacientes descrevem. O que seria isso? 

Resposta – A espiritualidade utiliza diferentes técnicas para tratar os pacientes. Cada corrente espiritual possui uma técnica própria. As correntes orientais gostam de utilizar a acupuntura durante o Reiki. É claro que não são agulhas como as da Terra. São agulhas fluídicas colocadas no perispírito do paciente através do pensamento. Às vezes o tratamento utiliza técnicas de massagem e até Do-In, entre outras. 

Pergunta 25 – E existe alguma vantagem ou mesmo desvantagem do reiki em relação ao passe espírita? 

Resposta - A desvantagem está na mistificação. Todas as histórias mistificadoras que assolam o Reiki, os vários graus de médiuns fascinados por histórias de extraterrestres que transmitem símbolos “sagrados” que devem ser mantidos em segredo, como se o símbolo fosse a coisa mais importante e não a mente e a vontade de ajudar; o charlatanismo, as falsas promessas de curar toda e qualquer doença. Todas essas mentiras e mistificações formam o joio que deve ser arrancado. 

Mas há, também, inúmeras vantagens, sobretudo, no procedimento junto ao paciente. Ao invés da fila e da impessoalidade que predomina no passe, no Reiki utiliza-se uma maca. O paciente recebe energia com hora marcada. A sessão não é de apenas três minutos. O tratamento é muito mais completo do que em um simples passe, pois este visa harmonizar a pessoa. O que não significa que muitas casas espíritas ou centros de umbanda não façam os “passes de cura” que são mais longos e voltados para tratamentos mais complexos, como os que a espiritualidade realiza durante o Reiki. 

No Reiki não há preconceitos doutrinários que impeçam o atendente de colocar uma música relaxante no fundo, usar essências aromáticas 14 que ajudam no tratamento. Toda a ambiência criada para a sessão de Reiki é importante. Os meios são tão importantes quanto os fins, que são os mesmos no Reiki e no passe. Lembrando, sempre, que nenhuma técnica transgride a Lei do carma e do merecimento

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Pergunta 26 – E em relação à polêmica de tocar ou não no paciente? Nos cursos de orientação mediúnica os passistas aprendem que não se deve tocar, de forma alguma, no paciente. O Reiki, por sua vez, costuma ser feito através do toque. Há problemas em se tocar o paciente? 

Resposta – Esta diferença ressalta as diferenças de mentalidade entre o Ocidente e o Oriente, entre a visão de mundo ocidental-cristã e a oriental. Existe muito pavor e incompreensão em relação ao corpo físico aqui no Ocidente. A nossa visão de mundo é dicotômica. Desde a Antiguidade se separa, radicalmente, espírito e corpo. Na verdade, parece que á uma guerra Espírito X Corpo. Em alguns momentos da história ocidental se valoriza o corpo em detrimento do espírito. Em outros, o contrário. Falta para nós a visão integrativa oriental. 

No oriente, suas práticas espirituais e mesmo profanas buscam sempre o equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual. Não se concebe uma coisa dissociada da outra. Além disso, a massagem ou o toque não tem a conotação pejorativa e sexualizada que tem no Ocidente. O ato de tocar, de massagear é visto com naturalidade no Oriente. Aqui vocês levam tudo para o campo da sexualidade, devido à própria formação cultural e sexual do homem ocidental. Aqui, ao mesmo tempo, onde a maioria das religiões cristãs trata o sexo como Tabu, vocês são bombardeados por propagandas e programas de TV que vivem da exploração de um erotismo desenfreado. O homem ocidental vive angustiado pelo medo do pecado, de um lado, e pelo erotismo exacerbado, de outro.

Sem segundas intenções, seria possível aplicar Reiki e fazer massagem ao mesmo tempo, principalmente, nos pés. Mas o atendente necessita ter um autocontrole, dominando seus instintos inferiores. 

O único momento em que não se deve tocar no paciente é quando, o que é raro, ocorre uma “incorporação”. Se a sala é preparada para o trabalho e é protegida pela espiritualidade, raramente isso irá acontecer. Mas é preciso lembrar que se o paciente for um médium e estiver sob forte ação obsessiva, é necessário mandar energia sem tocar na pessoa e fazer muita prece para a espiritualidade adormecer e levar para esclarecimento aquele irmão obsessor. 

Vocês devem sempre se lembrar que na hora do tratamento, seja com o Reiki ou com o passe, o momento não é para desenvolvimento mediúnico e nem para doutrinação. 

Pergunta 27 - E por que alguns pacientes incorporam durante o Reiki? 

Resposta – Esse processo deve ser evitado e nunca estimulado. Quando o local onde a sessão estiver acontecendo for protegido pela espiritualidade superior, esse risco é quase nulo. Se o paciente vem para a sessão acompanhado por irmãos desencarnados que necessitam de auxilio, estes são retirados e levados para esclarecimentos ou socorro na própria casa, em sua dimensão astral, ou em uma outra casa espiritualista, kardecista ou de umbanda, conforme o grau de compreensão do espírito. 

Porém, quando o local não possui a proteção necessária ou quando a sessão é feita na casa do próprio enfermo e, principalmente, em locais de baixa vibração como bares, boates e locais similares, o risco de acontecer uma manifestação mediúnica é maior, obviamente, se o paciente for médium sem estudo. 

É preciso esclarecer que, em alguns casos, o paciente pode possuir um obsessor que o acompanha por muitas encarnações. Eles se revezam continuamente. Ora um é o obsessor, ora o outro. E este ciclo de ódio pode se arrastar por muitas encarnações, enquanto não houver o perdão. Eles são tão unidos que se retirarmos o obsessor, o paciente pode até desencarnar. Nesse caso, ambos necessitam entrar juntos na sala. Não há como evitar a presença do obsessor durante a sessão. Daí a importância de um cuidado maior do atendente, elevando sempre o pensamento, procurando manter seu padrão vibratório elevado para facilitar o socorro a ambos.

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Pergunta 28 – Foi comentado que o Reiki não cura, e que sem o Merecimento do paciente, nada é possível. E como explicar a cura de animais? 

Resposta – Nossos irmãos menores, os animais, não estão submetidos á Lei do carma, não, pelo menos, como acontece com os seres humanos. Eles não têm ainda o livre-arbítrio, logo não colhem no presente o que semearam no passado. Ou seja, os frutos de seus atos em encarnações passadas. 

Os animais não reencarnam com toxinas perispirituais para serem drenadas para o corpo físico. Porém, sofrem os efeitos da vida “selvagem” da Terra ou das imprudências dos seres humanos sobre o meio ambiente, por exemplo. É por isso que também ficam doentes. 

E nem todas as doenças que os seres humanos possuem são “cármicas”, no sentido das expiações de vidas passadas. Muitas são causadas pelas imprudências na vida atual. Pela alimentação inadequada, pelo consumo de álcool, drogas e cigarros, entre outros fatores. 

O importante, porém, é ressaltar que nossos irmãos menores não precisam da Fé e nem do Merecimento. Eles não bloqueiam a energia, como uma pessoa sem Fé. Lembremos que Fé não é ter, necessariamente, uma religião, mas estar aberta, receptiva ao tratamento vibracional. É por isso que sempre enfatizamos que não é falta de caridade deixar de atender uma pessoa que não acredita no Reiki, um cético. Não é comum alguém que passa pela sessão dizer que seria bom o marido ou o filho participar de uma sessão, mas que ele não acredita, acha que tudo é bobagem? Pois bem, uma pessoa assim, cria uma capa energética em volta de seu corpo, similar a uma armadura. Nem Jesus seria capaz de atravessar essa barreira com seus fluidos puros e salutares. Isso é o livre-arbítrio. Tal pessoa não iria sentir nenhuma melhora e seria mais um difamador do trabalho. 

Por isso, se a pessoa não procura a ajuda, ou não esta receptiva, preocupem-se com aqueles que já estão prontos para serem tratados pelas técnicas mais sutis, vibracionais e não invasivas como são, ainda, as da medicina da Terra. 

Pergunta 29 – Para não deixar dúvidas ao leitor, gostaríamos que vocês falassem sobre a “sintonização” no Reiki. Sobre o papel do “mestre” de Reiki nesse processo? 

Resposta – O mestre tem um grande papel, sobretudo moral. Você é responsável por tudo o que você ensina aos outros. Os atos que seus alunos tiverem, baseados no que foi ensinado para eles, é de responsabilidade de quem ensinou. É por isso que a missão do professor, seja qual for o nível, é de muita responsabilidade. Os escritores também se encontram nessa categoria. Um livro difamatório, que difunde inverdades, que prega preconceitos etc. vai gerar carma ao escritor. Tudo é regido pela Lei da causa e efeito. 

O mestre de Reiki, entendendo aqui como professor de Reiki, porque Mestre só temos um, que é Jesus, deve estimular o uso correto da energia, sem mistificação, sem charlatanismo, através da bondade e do amor incondicional. Como se pode falar em amor incondicional cobrando pela sessão? Esperando algum retorno material ou mesmo espiritual? 

Dizer que existe uma energia específica no Cosmos que é acessada apenas por quem foi sintonizado no Reiki, ou seja, pagou para participar de um ritual, é charlatanismo. Então Jesus não teria tido acesso a essa energia? Uma vez que ele não usava nenhum símbolo milagroso. Usava apenas sua vontade e força mental. 

Não existe sintonização nenhuma. A pessoa só precisa saber como se preparar antes, durante e após a sessão para não se desgastar; deve se preocupar com o local onde a sessão irá acontecer, e procurar sempre aumentar seu padrão vibratório e contato com a espiritualidade superior através de sua própria reforma íntima. 

O verdadeiro mestre de Reiki ensina através do exemplo, através da humildade e da resignação. Sua transformação interior, através do abandono de vícios, do orgulho e do egoísmo é o sinal de que se tornou seu próprio mestre.

Conclusão 

O Reiki nada mais é do que a emissão de nossa energia vital ou ectoplásmica. Todos nós temos energia para doar, uns mais outros menos. No espiritismo, a pessoa que tem muita energia para doar é chamada de “médium de cura”. Estas pessoas são as que terão condições de trabalhar com o Reiki. Uma pessoa que não tenha energia para doar, mesmo que faça o curso com o mais popular mestre de Reiki, não terá como ajudar a espiritualidade socorrista. E quanto mais Fé a pessoa tiver, mais auxílio do Alto ela obterá. 

Ninguém precisa de mestre, de símbolos ou de qualquer outro objeto material para enviar Reiki. Há mestres que dizem que somente o “kit esotérico” comprado em sua própria loja é capaz de ajudar a pessoa a enviar Reiki, entupindo o incauto de espelhos, cristais, flautas de bambu e outros apetrechos. 

A pessoa que acredita que só será “sintonizada” quando alguém falar algumas palavras de ordem, assoprar suas mãos, fazer com que fique em posições ridículas, como colocando as mãos entrelaçadas sobre a cabeça por cinco minutos e, além disso, paga R$ 500,00, R$ 1.000,00 ou até R$ 5.000,00 para este teatro, infelizmente desconhece que a realidade espiritual é muito mais simples e que está sintetizada na frase de Jesus: “bata e a porta se abrirá”. 

O ensino do Reiki é importante, mas em relação ao como proceder para enviar energia sem se enfraquecer, sem sofrer nas mãos de entidades obsessoras e para enfatizar a importância da reforma íntima e os ensinamentos morais dos símbolos. Infelizmente, o que costuma ser deixado de lado nos cursos de Reiki.

Magnetismo Curativo

Aplicação do magnetismo na cura de moléstias.




O universo quantico


                                                                                                     Ricardo C. Mastroleo

Paralelamente aos extraordinários desenvolvimentos trazidos pela Teoria da Relatividade, o início do século XX também viu as pesquisas em física mergulharem no mundo do átomo e das partículas subatômicas na tentativa de se entender os blocos básicos que compõe a matéria. 

Nessa época algumas propriedades atômicas de vários elementos quimicos já eram conhecidas (embora ainda não entendidas), assim como o elétron e o núcleo atômico ja haviam sido descobertos (em 1897 e 1911, respectivamente). Os trabalhos teóricos do fisico alemão Max Planck (1858 – 1947), em 1900, explicando a radiação emitida por objetos incandescentes (como, por exemplo, o filamento de uma lâmpada acesa) e de Einstein, em 1905, explicando o efeito fotoelétrico, revelaram uma característica muito peculiar dos átomos e seus constituintes, em que estes só conseguem absorver ou emitir energia em quantidades específicas, chamadas de quantum (ou quanta no plural), em flagrante desacordo com a mecânica newtoniana. 

Tomemos como exemplo o comportamento de uma bola de bilhar ao receber uma tacada. Não há quem possa discordar do simples fato de que, quanto mais forte for a tacada (ou em outras palavras, quanto maior for a energia que o taco transfere para a bola), maior será a velocidade da bola (ou em outras palavras, maior será a energia cinética absorvida pela bola). Ou seja, qualquer que seja o valor da energia transferida pelo taco, o mesmo valor de energia será  absorvida pela bola, fato este que está de pleno acordo com os princípios da mecânica newtoniana. Entretanto, o átomo não parecia se comportar da mesma forma. O que as observações e os trabalhos teóricos de Planck e Einstein revelavam era que o átomo conseguia somente absorver (ou emitir) certos valores de energia, ou quanta, ignorando as “tacadas” que lhe transferissem outros valores de energia. Esse comportamento “quântico” do átomo não podia ser explicado pela mecânica de Newton. 

A gestação de uma nova mecânica, a mecânica quântica, estava iniciada. Duas décadas se passaram até que novos conceitos teóricos que explicassem o estranho mundo do átomo pudessem se consolidar na formação do que hoje conhecemos como a mecânica quântica. Dentre esses conceitos os mais notáveis foram o primeiro modelo quântico do átomo, publicado em 1913 pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1885 – 1962), o qual descreve com sucesso algumas propriedades do átomo de hidrogênio (o átomo mais simples que existe, formado de um núcleo atômico e um elétron), e a ideia revolucionária do francês Louis de Broglie (1892 – 1987), que em 1924 propõe que partículas subatômicas possuem propriedades ondulatórias. Um ano mais tarde, experiências envolvendo a colisão de elétrons em cristais de níquel confirmaram as propriedades ondulatórias do elétron. A física se deparava pela primeira vez com a natureza dualística da matéria, cujos componentes básicos, ora se nos apresentam como partículas, ora como ondas. Inspirado nas idéias de de Broglie, o austríaco Erwin Schrödinger (1887 – 1961) publica em 1926 a sua mecânica ondulatória contendo o formalismo matemático que se tornaria a base da mecânica quântica que hoje conhecemos. Esse formalismo permite descrever através das soluções da equação de Schrödinger, que é uma equação que descreve uma onda (similar àquelas usadas no estudo da luz ou do som), o comportamento de uma ou mais partículas se as forças que nelas agem e as condições iniciais a que elas foram submetidas são conhecidas. 

Aplicada ao átomo de hidrogênio, a equação de Schrödinger conseguia descrever com sucesso propriedades desse átomo que o modelo de Bohr falhava em explicar. O papel que a equação de Schrödinger desempenha na mecânica quântica é o mesmo que o das equações de Newton desempenham na mecânica newtoniana. Entretanto, suas soluções têm significados substancialmente diferentes. Enquanto que a solução das equações de Newton descreve a trajetória do corpo em estudo, fornecendo com ela a posição exata do corpo e sua velocidade em qualquer instante, a solução da equação de Schrödinger (também chamada de função de onda) está associada apenas com a probabilidade que a partícula tem de estar numa certa posição num certo instante. 

Como veremos a seguir, as implicações físicas e filosóficas dessa diferença são enormes. A interpretação probabilística da função de onda requer uma reavaliação do significado de se fazer uma medida num sistema quântico. Por exemplo, suponha que uma partícula seja descrita por uma função de onda que, em qualquer instante, tem a mesma probabilidade (não nula) de estar em qualquer posição entre dois pontos, digamos, A e B e probabilidade nula de ser encontrada em qualquer outro lugar. Apesar da função de onda ser capaz de dizer quais as posições em que são mais ou menos prováveis de se encontrar a partícula (a probabilidade não precisa ser a mesma para todas as posições), a sua posição só será determinada ao se fazer uma medida. Suponha que o experimentador ao realizar a medida descubra que ela está no ponto P (obviamente localizado em algum lugar entre A e B). Uma pergunta pertinente que pode ser feita é: onde estava a partícula imediatamente antes da medida ter sido realizada? Duas possíveis respostas a essa pergunta refletem a divisão que surgiu na época com relação à interpretação de se fazer uma medida em mecânica quântica:

1. A partícula já estava na posição P e a medida feita pelo experimentador simplesmente confirmou este fato. Nesse caso, se pode dizer que a mecânica quântica se mostra incapaz de prever com exatidão a real posição da partícula e, portanto, está incompleta. Algo mais seria necessário incorporar se à teoria para que ela pudesse conter uma descrição completa da partícula. Einstein era defensor desta resposta. Ele se recusava a aceitar o caráter probabilístico da natureza e sua famosa frase “Deus não joga com dados” ilustra a sua posição a esse respeito. 

2. A partícula não estava em nenhum lugar específico, mas o ato da medida feita pelo experimentador a obrigou a se posicionar no ponto P. Essa era a posição defendida por Bohr, conhecida como a interpretação de Copenhague e que acabou se tornando a interpretação até hoje mais comumente aceita. Mas essa interpretação tem que explicar também o fato real e observado de que logo após a primeira medida, uma segunda medida da posição da partícula resulta novamente no mesmo valor P. Mas o que acontece com a função de onda, que antes da medida ter sido feita descrevia a partícula como podendo estar em qualquer posição entre A e B? Isso não significa que uma segunda medida poderia resultar em qualquer outra posição entre A e B? Segundo a interpretação de Copenhague, o ato da medida causa o colapso da função de onda ao valor medido. Isto é, após a medida, a função de onda passa a descrever a partícula com uma única possível posição onde ela pode estar: o ponto P. 

Um outro aspecto bastante peculiar das partículas subatômicas nos foi revelado pelo alemão Werner Heisenberg (1901 – 1976). Ele descobriu que existe um princípio básico da física quântica que proíbe certos pares de observáveis físicas de serem medidas simultâneamente com a mesma precisão. Esse princípio é conhecido como o princípio da incerteza. Por exemplo, é impossível se medir simultâneamente com a mesma precisão o momento (e portanto a velocidade) e a posição de uma partícula. A medida bastante precisa, digamos, da velocidade da partícula naturalmente introduz uma incerteza muito grande na medida de sua posição. Essa inevitável imprecisão não é de forma alguma devida à má qualidade do aparato ou à falta de cuidado do experimentador, mas sim à natureza intrínseca das partículas subatômicas. 

A inabilidade que temos em saber com exatidão e ao mesmo tempo a velocidade e a posição de uma partícula inviabiliza completamente o conceito de trajetória em mecânica quântica. Se sabemos onde a partícula está, mas não sabemos qual a sua velocidade, fica impossível saber onde ela estará no futuro ou esteve no passado. A situação não melhora  se sabemos com exatidão a velocidade da partícula, pois aí perdemos o conhecimento de onde ela está, e conseqüentemente de onde ela esteve ou estará. 

O determinismo que sempre permeou a mecânica clássica, não mais pertence ao domínio da mecânica quântica. Teve que ser abandonada a visão determinística da mecânica clássica em que o universo funciona como uma máquina de grande precisão onde, uma vez conhecidas as condições iniciais que a puseram em funcionamento, o seu desenvolvimento futuro pode ser sempre determinado. No mundo subatômico, governado pelas leis da física quântica, uma vez conhecidas as condições inicias de um sistema, o melhor que se pode determinar é a probabilidade que o sistema tem de no futuro se encontrar num dos seus vários possíveis estados. 

Mas porque não vivenciamos esses efeitos quânticos no nosso dia a dia? 

Afinal ao larga uma pedra, esta sempre cairá numa trajetória bem definida, verticalmente em direção ao chão, e se a largar sempre do mesmo ponto, ela também cairá sempre no mesmo lugar. 

Porque na nossa interação diária com objetos materiais, esses efeitos probabilísticos da mecânica quântica não parecem se manifestar? 

A razão é que nós interagimos com objetos muito maiores do que as partículas subatômicas, e nesses objetos, os efeitos quânticos se formam desprezíveis de tão pequenos. De fato, a mecânica quântica se reduz à mecânica clássica no limite em que o tamanho dos objetos do sistema em estudo se torna muito maior que o das partículas subatômicas