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Planeta Terra - religiao

                                                                     Planeta Terra - sua origem, sua história, seu destino


Educação, Ciência e Religião não foram considerados assuntos separados. Havia somente um assunto, isto é, Deus e suas Idéias. A Sua Glória era manifestada em todos os caminhos da vida.

Certos fluxos de vida, utilizando suas individualidades, se tornaram especialistas e entraram para o Sacerdócio. Eles eram treinados em Templos para se tornarem “experts” em precipitação e cura. Quando a humanidade se sentia exaurida por falta de uma ou outra Qualidade, ela visitava esses Templos e revitalizava.

O Templo da Fé Iluminada estava localizado perto de Banff, Columbia Britânica. Ele foi originalmente esculpido de uma montanha. Lorde Miguel serviu aqui e Seu Conselho sábio era obedecido com amor. As pessoas vinham individualmente ou em grupos para absorver a consciência da Fé absoluta na bondade de Deus.

A Chama da Liberdade era mantida no Templo da Liberdade e servia para acelerar a exteriorização do Plano Divino do indivíduo, acelerando assim seu desenvolvimento. A Chama da Liberdade ( de cor roxa ) é uma atividade do Sétimo Raio. Durante esse período, a Ametista só era permitida para os Sacerdotes do Arcanjo Zadkiel.

Pallas Athena, a Deusa da Verdade, era sacerdotisa suprema no Templo da Verdade. Os peregrinos a visitavam para se beneficiarem do efeito magnetizante da Chama Verde da Verdade.- Outros Espíritos Guardiães, entre eles Lanto, Surya e Kwan Yin, juntamente com a Hoste Angélica, caminhavam e conversavam com os membros das três primeiras Raças Raízes num esquema diário.

Os sete Arcanjos se encarregavam dos ofícios dos sete Chohans. Chohan significa ‘Senhor do Raio”. Cada Chohan era, e é até os dias de hoje, responsável por um Raio. O Maha Chohan ( Grande Senhor dos Raios ) era e é encarregado pelos sete Chohans.

O Arcanjo Jofiel foi o primeiro Instrutor Mundial. Dentre outros que mais tarde representaram esse ofício, estavam Gautama Budha, Lorde Maytreia e Jesus.

Planeta Terra - reencarnacao individual

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Durante as duas primeiras Idades Douradas, os corpos físicos para os novos habitantes da Terra eram criados pelos pais através de Raios de Luz. Através da projeção de dois Raios ( um de ser masculino, outro de um ser feminino ), um novo corpo era criado no ponto da intersecção. Esse corpo era formado na idade adulta. A infância era desconhecida, pois não tinha razão para existir. Então, o fluxo de vida que chegava se apossava da forma recém criada. Cada período de vida individual durava centenas de anos, uma vez que a vibração de cada elétron, átomo e célula eram mantidas em harmonia com a Presença.

Quando se aproximava o fim de uma encarnação, o indivíduo informava a seus parentes e amigos que sua transição estava chegando. Então, ele procurava por novos pais e, com o consentimentos deles, deixava com eles alguns de seus bens terrestres, tais como livros, papéis de pesquisas, etc.

Agora, o indivíduo entrava na Chama Violeta da Transmutação, que era ancorada e mantida pelos sacerdotes num Templo. A Chama eterealizava a forma física instantaneamente e os elementos tornavam a ser substancia de vida universal. O registro de memória do fluxo de vida, também chamado de Alma, entrava em reinos interiores por um tempo e era retornado mais tarde, numa época escolhida pelo próprio indivíduo. Dessa forma, ele obtinha memória total da sua vida passada ou das vidas passadas. Ele estava, então, pronto para outra encarnação e para uma oportunidade renovada para o crescimento e a realização do seu Plano Divino.

Um mínimo de sete encarnações, uma para cada Raio, era necessário para ganhar Ascensão; esse procedimento ocorreu sem interrupção durante as duas primeiras Idades de Ouro, pelo qual as três primeiras Raças Raízes floresceram e todos os membros ganharam sua Ascensão.

Planeta Terra - climas

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Nesse tempo, a humanidade usufruiu de um clima semitropical e regular. Não havia tempestades ou condições adversas de tempo para combater. Havia perfeita harmonia e ritmo na troca das Estações. As quatro Estações serviam para dar variação e cor ao desenho da paisagem, assim como a variação nos tipos de colheitas. Uma folhagem rica cobria o chão. Não havia pragas, bichos, insetos, vermes ou doenças. Também não havia presença de vulcões, pois toda atividade vulcânica é derivada da antipatia entre elementais e humanidade e nessa época não havia desarmonia de nenhuma espécie.

Animais, como os conhecemos, não existiam ainda. Eles só começaram a aparecer depois que a humanidade gerou a discórdia que se seguiu á queda do Homem. Passarinhos, contudo, se encaixam em uma categoria separada. Eles foram criados pelos Seres Ascensionados como mensageiros para a humanidade. Alguns, mais tarde, apreenderam qualidades humanas, as quais respondem por sua atividade destrutiva.

Nessa época, as superfícies da Terra eram ligadas por toda a volta da Terra, como também existiam os Oceanos. As calotas glaciais não estavam presentes. Essas foram criadas pela indiferença e crueldade da humanidade decaída e desaparecerão quando os Homens irradiarem novamente o amor. O nome de um dos continentes existentes naquele tempo era Lemúria, também chamado de Mu.

A superfície da Terra era branca, como alabastro ou quartzo branco, irradiando as cores iridescentes do Arco-Iris. Havia rios, cachoeiras e mares que continham seixos brilhantes e coloridos.

Planeta Terra - quatro primeiras racas

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A primeira sub-raça da Primeira Raça Raiz veio para a América do Norte, encarnando aos arredores de Teton e espalhando-se pelas Américas, conforme entravam as sub-raças seguintes. A Segunda Raça Raiz encarnou toda na Atlântica. A Terceira Raça Raiz encarnou na Lemúria e a Quarta Raça Raiz encarnou toda na Ásia.

A Lemúria era uma grande massa de terra, cobrindo parte do Oceano Pacífico. A sua costa leste alcançou a área perto de San Diego, na Califórnia, indo até Austrália, Nova Zelândia. O Havaí e as Ilhas Fidji faziam parte de Mu.

Os Mestres explicam que nunca tinha havido uma terra tão bela, afora o reino do Paraíso, onde o Homem andasse com tanta graça e beleza como na China, durante a Idade de Ouro. Era impossível distinguir os Seres Ascensionados dos que estavam se desenvolvendo na Terra.

Durante a Idade de Ouro na China, Kwan Yin, a Deusa da Misericórdia, juntamente com as doze damas da sua Corte Espiritual, caminhava e falava com o povo de seu país. Ela era uma Mestra não ascensionada naquele tempo, e fazia palestras nas maiores cidades da China, assim como em seu Retiro em Peking.

Naqueles dias, beleza e harmonia eram a tônica da China e uma encarnação inteira era consumida no entalhe de uma miniatura, na pintura de uma flor ou na tecelagem de um manto cerimonial.

Mensageiros eram enviados de toda parte do mundo para convidar os escolares, os sacerdotes e os mestres da China para trazerem sua cultura para a juventude de todas as terras. Todos naquele império estavam tão conscientes da Presença I AM quanto o Homem de hoje está cônscio das suas mãos e pés.

 Kwan Yin ministrou por mais de 1.000 anos para o povo da Ásia Ocidental antes de aceitar a liberdade de sua Ascensão.

Planeta Terra - queda do homem

                                                                     Planeta Terra - sua origem, sua história, seu destino


Foi durante a chegada da Quarta Raça Raiz, que um conselho cósmico se reuniu e sua decisão mudou drasticamente o curso de todas as evoluções da humanidade da Terra.

Esse conselho, assistido pela Hierarquia Espiritual da Terra, foi chamado para decidir o que fazer com bilhões de fluxos de vida que viviam em outra Galáxia. Esses fluxos de vida tinham um desenvolvimento espiritual insuficiente para ganhar habitação contínua para evolução em seus próprios planetas. Como parte do Plano Divino, o planeta deles deveria passar por uma etapa de Inspiração, trazendo-o uma etapa mais perto do Sol.

De acordo com a Lei Cósmica, a grande proximidade com o Sol requer uma aceleração da vibração do planeta e seus habitantes. Os indivíduos se recusaram a prosseguir com o Plano Divino. Eles estavam complacentes em seus pensamentos e sentimentos e atrasados no seu processo natural de evolução.

Por essa razão, eles não estavam qualificados a se adiantarem com seu planeta. Os Mestres se referem a esses indivíduos como “retardatários”.

Um plano era faze-los passar pelo que chamamos “segunda morte”, a qual termina com a vida do indivíduo, reduzindo seus componentes a uma substancia universal, da qual não há retorno. Foi, então, que a Hierarquia da Terra, num ato de misericórdia, ofereceu a Terra como um Lar Planetário para ajudar os retardatários a completar sua evolução.

As condições neste planeta ainda eram perfeitas e harmoniosas mas, comparada com outros planetas, o seu padrão vibratório era ligeiramente mais baixo. Era esperado que os retardatários fossem guiados pela pureza e perfeição dos pensamentos e sentimentos do povo da Terra e, seguindo esse exemplo, eles gradualmente transmutariam o seu karma. Os Sacerdotes Supremos e os Espíritos Guardiães foram informados da chegada dos retardatários; o restante da humanidade não estava a par do evento. Por cem anos, os Sacerdotes Supremos tentaram, através de invocações, estabelecer uma proteção em volta dos fluxos de vida da Terra, para prevenir a sua contaminação pelos retardatários.

Qual era a aparência dos retardatários quando eles chegaram á Terra? Presos agora ás mesmas leis que se aplicavam ao restante da humanidade na Terra, eles foram providos com corpos semelhante e, por isso, não eram distinguíveis dos naturais da Terra.

O principal defeito dos retardatários era a arrogância, a rebelião, a resistência ao progresso, teimosia e ressentimento com a mudança. Naturalmente, eles trouxeram essas más qualidades com eles. As formas-pensamento impuras dos retardatários se espalharam pela atmosfera da terra como neblina. Foi o começo da névoa que a Bíblia comenta “e uma névoa se levantou e cobriu todo o chão”. ( Gênesis 2:6 ) 

Com o tempo, o povo da Terra sucumbiu á tentação sutil da curiosidade. Eles se ligaram ás formas-pensamento impuras dos retardatários e começaram a brincar com elas. Esse experimento com o mau uso do livre arbítrio causou o que é conhecido como a “Queda do Homem”. A humanidade começou a dar ouvidos ao “grupo errado”. Independentemente da orientação de Deus, a humanidade escolheu, deliberadamente, experimentar a impureza. Desse modo, a atenção do Homem não mais estava voltada á sua Presença interior, á diretriz da sua atividade de vida. O Homem se tornou cônscio dos sentidos ao invés de Deus e, então, de acordo com a Lei Cósmica, manifestou aquilo para o que sua atenção estava voltada e aquilo que ele mais pensava. Ele, deliberadamente e conscientemente, deu as costas para a Perfeição e para o controle com os quais o Pai o dotou desde o começo.

Quando a neblina primeiro apareceu, era como uma pequena nuvem de fumaça. Mais tarde, conforme o tempo foi passando, ela se tornou uma neblina crescente que, gradativamente, isolou a presença visível da Hoste Ascensionada.

Com isso, a glória da perfeição das duas primeiras Raças Raízes chegou ao fim. Mais tarde, quando a cultura Atlante floresceu, existiram outras Idades de Ouro, durante os quais o véu entre a Hoste Ascensionada e a humanidade foi parcialmente rasgado; contudo, a perfeição das duas primeiras Idades Douradas foi ímpar e nunca igualada. Os Mestres asseguram que nos é possível rasgar o véu mais uma vez e que o Homem, novamente, será capaz de andar e falar com os Anjos.

Os retardatários não vieram para a Terra de uma vez. Ao todo, havia bilhões deles e foram chegando gradativamente.

Planeta Terra - desarmonia

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A “Queda do Homem” ocorreu na Austrália e Nova Zelandia de hoje. Naquele tempo, esses países eram parte do Continente gigantesco de Mu, o qual cobria parte dos Oceanos Pacífico e Indico. Foi ali que a calúnia e a maledicência começaram a tecer o véu.

Para podermos determinar uma época para a “Queda do Homem”, podemos concluir que os Mestres Ascensionados declararam, repetidamente, que existiram duas Idades de Ouro, durante as quais não havia imperfeição. Também baseados em discussão anterior de “Raças e Ciclos”, sabemos que, sob condições perfeitas, precisa-se de um Ciclo de 14.000 anos para uma Raça Raiz fazer a Ascensão. Além disso, ficou claro que as três primeiras Raças Raízes não experimentaram imperfeição e ganharam sua Ascensão durante o tempo determinado. E Além disso, sabemos que os retardatários chegaram no começo da Quarta Raça Raiz, indiretamente causando o fim de um estado de perfeição absoluta na Terra. Consequentemente, se escolhermos definir a “Queda do Homem” como uma época em que a desarmonia apareceu primeiro na Terra, podemos designar a data de 50.000 anos aproximadamente depois que a humanidade surgiu no Globo.

Na comunicação do Mestre Ascensionado Krishna, Ele afirmou que, quando a humanidade foi dada como decaída, um milhão de anos se passaram. Como apontado anteriormente, demoraram anos até que a pequena “névoa”, originalmente um pequeno foco de fumaça, se tornasse uma grande neblina que gradualmente cerrava a visão da presença dos Anjos. Portanto, de 50.000 anos de idade da humanidade até 1.000.000 de anos a neblina foi tomando conta devagar até que causasse a definitiva ruptura entre os mundos espirituais e materiais.

Planeta Terra - consequencias da queda

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Depois da chegada dos retardatários, o clero se dividiu em duas facções. Ao invés de escutar o plano arquitetado pela Hierarquia, uma facção tentou remover os retardatários para fora da Terra através de repetidas invocações. Uma operação totalmente sem sentido, porque mesmo que a tentativa tivesse acontecido, os retardatários, presos á Lei da Terra como as raças originais eram, teriam que haver estado em frente ao Conselho Karmico e teriam que, necessariamente, reentrar na Terra. Portanto, nenhuma remoção teria sido possível. A outra facção aceitou os retardatários, recusando-se a rebelar-se contra o Plano da Hierarquia.

O Arcanjo Jofiel foi o primeiro Instrutor Mundial. Dentre outros que mais tarde representaram esse ofício, estavam Gautama Budha, Lorde Maytreia e Jesus.

Planeta Terra - o homem individual

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A “Queda do Homem” para um nível de vibração mais baixo causou grandes mudanças na estrutura do corpo humano. A forma tornou-se mais densa, e a criação pelos Raios de Luz chegou ao fim e o parto, tal como o conhecemos, passou a ser a maneira comum. Também, a Presença I AM, o foco da Luz e da Vida no centro do coração, começou a diminuir de tamanho e de influencia. O medo, pela primeira vez, registrou-se no corpo Etérico, e a alma nasceu. A alma pode ser considerada a acumulação das gravações das experiências do uso da vida. Essa alma, permanecendo no corpo Etérico, influenciou mais tarde cada personalidade nas sucessivas encarnações. A alma tem que se resgatar através da energia qualificada construtivamente até que não existam mais duas – a alma e a Consciência Divina – mas Deus somente. Readquirir essa Consciência Divina é a necessidade do momento. É a base segura para a Segunda vinda de Cristo.

A crescente densidade do corpo físico causou mudança na forma do corpo do Homem fazendo com que os genitais aparecessem no corpo para ocasionar a mudança na procriação.- O véu, no seu total efeito, fechou a visível presença dos Seres Divinos; também, a música das Esferas não mais podia ser ouvida. A consciência externa foi deixada em confusão, tateando no escuro.

Originando-se com a “Queda”, bem poucos indivíduos ganharam sua Ascensão. Quase todos, através do mau uso da energia, adquiriram Karma, e dessa maneira tornaram-se atados á Roda do Renascimento.-

Planeta Terra - espiritos guardiaes

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Depois da “Queda do Homem”, alguns dos Espíritos Guardiães permaneceram como Corpos de Luz, escolhendo não tomar para si os recém criados corpos carnais. Entre eles estavam Kwan Yin e o Grande Diretor Divino Lorde Maytreya. Eles pediram e lhes foi garantida Sua Ascensão.

Porém, alguns dos Guardiães escolheram entrar nas novas vestimentas de carne, esperando com isso manter uma conexão com os Espíritos Guardiães Ascensionados através do véu. Então ocorreu a primeira separação desses Seres altruístas, com apenas a intuição e o sentimento do coração lhes dando uma pista para a conexão interior.

Á medida que os séculos passaram, os Guardiães Espirituais não ascensionados também tornaram-se emaranhados em seus Karmas, esquecendo-se de sua fonte original, também atando-se á Roda do Renascimento. Kwan Yin declarou que esse foi o grande e maior sacrifício dos Guardiães Espirituais, que garantiram a especial atenção dos Mestres Ascensionados para a terra, e o que também tem justificado a eterna paciência para o restante da humanidade.

Planeta Terra - hierarquia

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Antes da “Queda”, havia apenas o Conselho Liberador, consistindo de três membros. Não havia discórdia, portanto não havia necessidade de julgamento. Depois da “Queda”, o Conselho Liberador foi substituído pela Junta Kármica, consistindo de sete membros, um para cada Raio. O propósito da Junta Kármica era e é colocar os fluxos de vida entrantes em tal posição que possibilitasse a redenção dos maus feitos.

Planeta Terra - superficie

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Da Criação até a “Queda”, o pigmento da terra era branco, translúcido, cor de alabastro. Depois da “Queda”, o pigmento começou a mudar, e os cinzas e marrons apareceram. Levou um bom tempo antes que o preto e o vermelho aparecessem; foi somente 80.000 anos atrás que essas cores se manifestaram.

Depois disso, a força centrípeta, que cria a gravidade e mantém a superfície do solo e o povo da Terra, teve que ser ajustada de tempos em tempos, na proporção da densidade dos corpos físicos da humanidade. A força centripeta em movimento curvilíneo é a força que tende a puxar um objeto rodando em volta do centro e em direção aquele centro; é o oposto da força centrífuga.

A discórdia da humanidade gerou, em alguns momentos, tanta desarmonia, que o Reino Vegetal se recusou a continuar a adornar a Terra com folhagens. Como resultado, as primeiras terras estéreis e os desertos apareceram. Alguns dos conservadores do solo e ecologistas de hoje são pessoas que, através da piedade da Junta Kármica, são colocadas nessas posições para que possam fazer compensações por seus maus feitos passados com relação á Natureza.

A energia desqualificada do Homem ocasionou cinturões de gás, câmaras subterrâneas de pressão que, sob certas condições, resultam em terremotos e ação vulcânica. Mais tarde, os cinturões de gás foram responsáveis pela submersão daquela porção de Mu localizada onde o Oceano Pacífico se encontra agora.

Planeta Terra - animais

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Durante as duas primeiras Idade de Ouro, não existiam animais como nós os conhecemos hoje, e nenhuma criação viciada. Todas as formas elementais eram belas e individualmente retratavam a Perfeição de Deus. Os Reinos Angélico, Dévico (natureza ) e Elemental haviam precedido a humanidade para preparar o lugar para ela. Os Elementais estavam destinados a acompanhar o Homem, servi-lo e serem obedientes á ele durante sua peregrinação no planeta.

A repelente aranha de hoje foi, em certo tempo, um sol dourado em miniatura. Ao invés de feios tentáculos, havia raios de luz iridescente, que se expandiam no elemento água. A ostras e caranguejos de hoje eram, antigamente, belas e pequenas formas de fadas.

As ostras e caranguejos criaram uma concha; o rinoceronte, búfalo, elefante, outrora tão belos, desenvolveram uma pele grossa e áspera, ou pelos, como proteção, como um mecanismo de defesa contra as correntes viciosas da atmosfera. Chifres, cascos e escamas vêm sob a mesma categoria. A Era dos Dinossauros foi a mais negra da história do planeta. O mamífero pré-histórico e o macaco foram criações viciosas causadas pelo mau uso da energia do Homem.

Os animais têm centros glandulares e corpos emocionais; a vida vegetal não tem. É a energia da vida que bate nos corações dos animais, não uma Chama Divina individualizada, como é o caso da humanidade. Dentro do coração desses elementais prisioneiros, está o padrão que uma vez eles exibiram e que irão retratar novamente.

Os efeitos sobre o Reino Vegetal foram similares. A vida vegetal desenvolveu ervas daninhas, espinhos, venenos e cascas densas.

Existe apenas um caminho para a liberdade para toda forma de vida, e é através do Amor. O Amor é a essência primeva, e o desenvolvimento dessa qualidade na consciência do indivíduo é a única maneira pela qual qualquer expressão de vida pode ser liberada.

A mensagem que Jesus Cristo veio trazer para os Homens era tão somente isto: Existe um Pai que nos ama e amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Era só a receita para a plena mudança do mundo. A única receita! 

Grandes homens e mulheres, tal como o Mestre Ascensionados Kuthumi em sua encarnação como São Francisco de Assis, amaram e libertaram centenas de milhares de animais. Através do Amor e da associação, suas consciências foram elevadas a tal ponto que eles não precisaram retornar na forma animal. Alguns fluxos de vida se ofereceram como voluntários, antes de entrar numa encarnação particular, para ajudar o Reino Elemental. Essa é a maneira com a qual eles podem transmutar algum mau feito de uma encarnação anterior.

Se uma pessoa deve ou não ter um animal vivendo com ela em sua casa é uma decisão pessoal. Qualquer proximidade com um animal, como também com outra pessoa, pode ter um resultado adverso na aura do indivíduo, mas pode ser, também que, essa relação se transforme em amor e a pessoa passa a ser a “levedura no pão” da inteligência menor, podendo ser a “redentora” daquela criatura. O equilíbrio deve ser a chave para o relacionamento com os animais nos dias de hoje. Não existe razão para ser radical nos sentimentos em relação á eles. Uma atitude firme e equilibrada é requerida, envolvendo em pensamentos e sentimentos de tolerância, paciência e amor, todas as expressões de vida do planeta, elevando, dessa maneira, essa vida inocente para seu estado anterior de liberdade e perfeição. Sobretudo, o Amor jamais deve ser economizado, nem com elementais, nem vegetais e muito menos com a humanidade.

Planeta Terra - o primeiro cristo

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Durante as primeiras duas Idades de Ouro tudo era perfeito. Havia a atividade de ensinar e aprender, mas ninguém necessitava assistência para “ser salvo”.

O primeiro Cristo foi mandado para a humanidade quando o Homem escolheu ser consciente dos sentidos ao invés de permanecer consciente de Deus. O Homem direcionou sua atenção para as dores e prazeres dos cinco sentidos, e assim manifestava aquilo para o qual sua atenção estava direcionada e sobre o que ele mais pensava.

Desde esse tempo, quarenta e nove Salvadores do Mundo vieram para a Terra em intervalos regulares de tempo. O primeiro Cristo foi Krishna. Ele trouxe para a Terra a Chama da Ressurreição , como um meio de restaurar os filhos caídos de Deus, no caso de eles desejarem retornar ao seu natural Estado Divino. Essa Chama era necessária para que a humanidade, o reino da natureza e a vida elemental pudessem reconstruir a forma perfeita que decaiu em conseqüência dos pensamentos e sentimentos imperfeitos. A Chama da Ressurreição contém o poder da Ressurreição, sem o qual o homem não pode entrar em seu estado Crístico.

Krishna veio do Sol Central. Não era possível alçar os fluxos de vida da Terra naquele tempo, pois eles eram crianças em seu desenvolvimento espiritual, porque quase todos “haviam comido da fruta proibida”. Do pequeno grupo que havia mantido uma consciência pura, outros Cristos, como Buda e Jesus, seriam desenvolvidos mais tarde.

Houve vários Krishnas. O primeiro Krishna esteve sobre a Terra por várias centenas de anos. Ele ensinou seus discípulos que o “Serviço á Lei é a Vida”. Krishna explicou que um indivíduo deveria aceitar responsabilidades para dar um equilíbrio para o Universo pelo privilégio de respirar, usar a vida e sustentar uma existência separada individual.

Krishna enfatizou que o serviço deve ser impessoal, pelo bem do Amor, e sem qualquer pensamento de remuneração. Como um exemplo do serviço impessoal, Krishna apontou o Sol. Ele disse: “A paz só vem quando, no melhor da sua habilidade, você está se esforçando para servir a causa do bem e se preocupa por qualquer atividade externa, em relação a seus efeitos sobre seu serviço.”

O serviço pode ser na forma de servir uma comunidade, uma nação ou um ser humano. Os indivíduos que escolhem não servir são temporariamente retirados da raça até que eles aceitem novamente sua responsabilidade de ser um servidor consciente.

Algumas das instruções de Krishna foram preservadas pelos seus discípulos, sendo escritas em rolos de linho, que eram cobertos por uma cera suave. O linho era, então, enrolado em hastes de bambu, o documento inteiro medindo, ás vezes, várias centenas de metros.

Através desses documentos, Ele deixou a Herança sobre a qual todos os Vedas e outras escritas antigas foram baseados. Esses documentos sobreviveram cataclismos após cataclismos, e foram carregados através da face da Terra pelos sábios e eleitos.

Krishna residiu sobre a Terra por pelo menos 640 anos. Quando Ele completou Seu serviço e retornou para Sua Estrela, levou consigo 1.400 discípulos que, através do Seu serviço, ganharam suas Ascensões.

Planeta Terra - a idade do homem

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A pergunta “quando, pela primeira vez, o Homem apareceu neste planeta?” tem intrigado a muita gente pelos séculos afora. Dependendo da fonte, a resposta varia de 4.000 A.C. á milhões de anos.

Estudiosos da Bíblia, depois de exaustivas contas e estudos concluíram que o mundo foi criado em 4.004 A.C.. A maioria dos arqueólogos, geólogos e outros cientistas de Ciências Naturais acreditam que a evolução do Homem se desenvolveu por um período de milhões de anos.

Na verdade, nós podemos nos considerar afortunados, pois os Mestres Ascensionados – depois que a Lei Oculta foi suspensa em 1930 – puderam nos revelar algumas datas, permitindo-nos responder, com alguma certeza, perguntas sempre presentes. Não precisamos mais ficar fazendo conjecturas sobre os dados ocultos. Essa é a informação que Helena Blavatski desejava, mas que não podia ser revelada naquela ocasião pelos Mestres, por causa da Lei Oculta que ainda estava em vigor.

A INFORMAÇÃO EXAMINADA 

As instruções transmitidas por vários Mestres Ascensionados sobre a Idade do Homem podem ser divididas nas seguintes categorias: 

1) O espaço de tempo que cabe a existência do Homem sobre a Terra.

2) O espaço de tempo antes de o “véu” encobrir a presença visível da Hoste Ascensionada.

3) O espaço de tempo subsequente, quando a humanidade “viveu nas trevas”.

Uma análise dos períodos acima mencionados nos permite conferir a informação sobre a idade total do Homem.

Ao pesquisar esse item, encontrei as seguintes referencias: “Devemos todos compreender que os seres humanos vivem na Terra por mais de 4 milhões de anos.” ( Elohim Vista, também conhecido como Cíclope ).

“Esta é a Luz que é a Nossa Acumulação do Bem por 4 ½ milhões de anos....” ( Arcanjo Miguel ). Ele se referia á acumulação do Bem de cada encarnação, que é armazenada no corpo causal.

“As palavras I AM são as mais poderosas palavras, em qualquer idioma, que já surgiram para o uso da humanidade, em 4 ½ milhões de anos. São o sinal para todas as Forças de Luz se porem em ação no seu ponto no Universo.” ( Arcanjo Miguel ).

“Sanat Kumara tem guardado a Terra por esses 4 ½ milhões de anos.” ( Jesus ) “Sanat Kumara há mais de 4 milhões de anos tem abençoado a Terra com sua Presença.” ( Ser Cósmico Victória ).

“Vênus, por sua própria escolha, elegeu dar assistência á Terra e o tem feito há 4 ½ milhões de anos.” ( Kwan Yin ).

“Espíritos Guardiães vinham de Vênus, Urano, Mercúrio e até de outras Estrelas. Alguns, como Sanat Kumara, já eram Ascensionados.” ( Arcanjo Miguel ).

“Vim de Vênus, por minha própria escolha, há mais de 4 milhões de anos para prestar assistência ao povo da Terra.” ( Sanat Kumara ).

“As palavras I AM, tal qual são escritas hoje, existem desde o início do surgimento da humanidade. No Grande Teton, no retiro, existem registros dessas civilizações, de cada uma que existiu sobre a Terra, desde há 4 ½ milhões de anos; e cada uma delas usou as palavras I AM, demonstrando que essas palavras são as palavras de Deus.” (Arcanjo Miguel).

Sanat Kumara foi um dos Espíritos Guardiães originais que veio, há 4 ½ milhões de anos passados, de Vênus, para prestar assistência á Terra. Há 2 ½ milhões de anos passados, quando a energia construtiva acumulada na Terra atingiu seu ponto mais baixo e o Homem degradou-se a ponto de tornar-se um homem das cavernas, Sanat Kumara ofereceu-se como voluntário para doar Sua Própria Energia acumulada ao planeta, a fim de restabelecer seu equilíbrio, estabelecendo residência em Shamballah e, dessa maneira, salvando a Terra da dissolução. Essa foi uma ação diferente daquela de um Espírito Guardião.

Planeta Terra - o homem

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“Por 2 ½ milhões de anos, a humanidade fez mau uso da vida, brincou com ela e qualificou-a erroneamente. Então, a Grande Luz Cósmica disse: Não mais podeis fazer mau uso e qualificar erroneamente a vida, pois agora vos tornastes seres inteligentes.” ( Ser Cósmico Victória ).

“Nós estamos agindo na Esfera da Terra, dissolvendo, consumindo, e incessantemente removendo a viciosidade daqueles que são os habitantes dos planos físicos ou astral, que é a força destrutiva gerada e criada pela humanidade no decorrer de 2 ½ milhões de anos.” (Arcanjo Miguel).

“No decorrer desses dois milhões de anos, muitas vezes, em várias partes da Terra, a humanidade alcançou um alto nível, mas nenhuma civilização, nenhum povo jamais pode obter um Saber permanentemente sustentado enquanto não conseguir ter o conhecimento da Presença I AM, que dá vida á Terra. Essas civilizações esqueceram, mas vós tendes a oportunidade de relembrar.” ( Sanat Kumara ).

SUMÁRIO 

Os dados indicam que o Homem apareceu pela primeira vez neste planeta há cerca de 4 ½ milhões de anos passados. De um modo geral, podemos dividir o desenvolvimento da humanidade em três estágios: 

1) O Jardim do Éden. 

Após o aparecimento do Homem sobre a Terra houve absoluta perfeição durante aproximadamente 50.000 anos que terminou quando os retardatários vieram e pela primeira vez surgiu a desarmonia.

2) De 50.000 anos após o advento do Homem sobre a Terra até cerca de 3 milhões de anos passados. O período em que gradualmente a Consciência Crística do Homem foi obscurecendo até quase a animalização do homem nas cavernas. A humanidade progredia em escala descendente.

3) De 3 milhões de anos passados até a presente data. Esse período inicia quando a humanidade começou a progredir em escala ascendente, ou seja, primeiramente retomando consciência de suas potencialidades e da Natureza e finalmente, nos dias de hoje, uma vez evoluídos em Ciência, no entanto restando ainda a retomada da Consciência Crística.

Durante esse espaço de tempo, o ponto mais baixo da nossa civilização, a época das cavernas, situou-se por volta de 2 ½ milhões de anos atrás.

Planeta Terra - ponto baixo

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Quando os retardatários foram trazidos para a Terra, a humanidade começou o seu caminho involutivo. A “névoa localizada” ( Gênesis 2:6 ), causada pelos retardatários, transformou-se numa cortina completa. Esse caminho involutivo prosseguiu até a Terra atingir um nível tão baixo que se transformou numa preocupação da Hierarquia da Galáxia.

A Lei Cósmica exige que cada planeta emita, pelos seus habitantes, uma certa quantidade de Luz (energia qualificada harmoniosamente, construtivamente ), como uma condição para poder manter seu lugar num Sistema Solar. 

Por volta de 2 ½ milhões de anos passados, durante a Idade Lemuriana, na Terra escasseavam os seguintes quesitos: 

1) Não emitia suficiente radiação construtiva; 

2) Não contribuía suficientemente para a música da Galáxia, assim chamada “Música das Esferas”; 

3) Seu eixo de rotação tinha uma inclinação de 45 graus. Se essa inclinação houvesse se acentuado, teria sido desastroso. ( Agora, em 1994, está com uma inclinação de 23 graus ); 

4) Os Espíritos Guardiães não podem permanecer indefinidamente em um planeta. Devem retornar a seus próprios planetas, sua esfera natural de atividade. Seus lugares devem ser ocupados pelos fluxos de vida naturais da Terra. Isso não ocorreu. As primeiras três Raças Raízes ascensionaram, mas dessas milhões, bilhões de fluxos de vida, nem uma só individualidade contribuiu, de qualquer maneira, para as Raças subsequentes. Todas essas individualidades escolheram progredir em níveis internos e, portanto, elegeram não dar assistência aos habitantes da Terra; 

5) O Homem decaiu ao estágio conhecido por nós como homem das cavernas. Até mesmo o conhecimento de como acender uma simples fogueira tornou-se um item olvidado; 

6) A centelha no coração do indivíduo, que mantém a vida, e que ancora a Presença I AM, estava reduzida a um centésimo de milímetro; 

7) O Reino da Natureza revoltou-se e recusou-se a fazer nascer qualquer nova vegetação para uma humanidade tão repleta de discórdia, e sem capacidade para apreciar seus serviços. Era a Idade do Gelo Para fazer frente ao cenário desses alarmantes desenvolvimentos, Hélios e Vesta foram convocados a comparecer a um Conselho Cósmico. O Conselho estava formado por Representantes da Galáxia da qual a Terra faz parte, assim como por Representantes de outras Galáxias. A reunião foi presidida por Alfa e Ômega, que são responsáveis por nossa Galáxia.

Após a consideração de todos os fatores pertinentes, foi feita uma proposta para considerar a Terra como uma experiência infrutífera. Como resultado dessa proposição, a Terra deveria ser retirada de seu Eixo, consequentemente, dissolvendo-se. Isso teria significado a “Segunda morte” para seus habitantes, da qual não há volta a encarnação e portanto, significa a completa aniquilação, para todo o sempre, de toda a vida sobre a Terra.

Sanat Kumara, um Ser Ascensionado de Vênus, e um dos seus Regentes, neste momento sugeriu que, se um Ser Ascensionado com suficiente Luz ( energia construtivamente qualificada ) escolhesse permanecer na atmosfera da Terra e oferecer Sua Luz como uma compensação pela quota de Luz que faltava á Terra, essa poderia ser salva. Isso teria que ser feito até que algumas correntes de vida pertencente á Terra ( não incluindo Espíritos Guardiães ) pudessem ser treinadas para tomar o lugar desse Ser Ascensionado.

O Arcanjo Miguel concordou e pediu voluntários. Sanat Kumara disse que Ele estaria interessado, desde que Sua Chama Gêmea, Vênus, a outra co-regente do planeta Vênus, desse Seu consentimento. Vênus subsequentemente concordou e, assim, liberou Sanat Kumara para prosseguir com Sua missão.

Sanat Kumara já havia realizado missões semelhantes anteriormente, de cada vez retornando vitorioso para casa. Outros planetas, antes do nosso, já passaram por problemas semelhantes. Na Bíblia, Sanat Kumara é chamado “o Ancião dos Dias” (Daniel 7:10 ). Também é conhecido nos meios esotéricos como “o Eterno Jovem”.

Planeta Terra - preparando Shamballah

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Após retornar a seu lar, o planeta Vênus, Sanat Kumara anunciou a seu povo a oferta que fizera. Inspirados por Seu exemplo de Amor Altruísta, 30 sacerdotes do planeta Vênus ofereceram-se para precede-lo, a fim de preparar-lhe um lugar. Eles imprimiram em suas memórias a Cidade de Shamballah, de Vênus, que serviria de modelo para a moradia de Sanat Kumara na Terra. Então despediram-se de suas famílias, seus lares e seu planeta, e apresentaram-se perante os Senhores do Karma na Terra. Esse grande Conselho aceitou a oferta dos voluntários com imensa gratidão.

Nenhum privilégio especial foi concedido a esses sacerdotes. Eles foram vinculados ás Leis da Terra, inclusive á Roda do Renascimento, e cada um ficou ciente de que deveria compartilhar do destino de Sanat Kumara, isto é, nenhum deles estaria liberado até que chegasse a hora em que a Luz própria da Terra fosse suficiente para atender a exigência da Lei Cósmica. Não lhes foi concedido o privilégio da consciência consecutiva e tiveram que submeter-se ao “vínculo do esquecimento”, um ato de compaixão que é aplicado a todos os fluxos de vida não ascensionados da Terra. Não fosse por esse ato de misericórdia, a humanidade inteira estaria perturbada com a memória de centenas de encarnações, o que, de acordo com os Mestres, nos faria ter um excesso de material para trabalhar ao mesmo tempo. Portanto, tudo o que restou da memória de Vênus foi a impressão em seus corpos etéricos da imagem de Shamballah, tal como existia em Vênus, e a inspiração em seus corações. Não haveria nenhum Mestre indicando-lhes o caminho na Terra e nenhuma outra assistência externa lhes seria dada.- É necessário explicar porque a forma de Shamballah era tão importante. Seus minaretes e palácios tinham as exatas medidas e formas para melhor atrair as energias cósmicas e acumulá-las em suas cúpulas. Dessa forma, o trabalho de Sanat Kumara se tornaria menos penoso. Os materiais usados também eram importantes, dado que era o que canalizava melhor as energias circundantes. Era como a fabricação de um gigante acumulador e captador elétrico.

Quando os sacerdotes acordaram em sua forma infante, eram iguais a qualquer outro indivíduo da Terra naquela época. Nasceram em países diferentes, alguns nas Américas.

Após atingirem a idade adulta, os anteriores sacerdotes de Vênus seguiram as inspirações de seus corações, levando alguns a abandonarem suas famílias. Uma parte deles, vivendo na área hoje conhecida como América do Norte, congregaram-se perto do que é agora a cidade de New York. Tinham uma coisa em comum: a imagem interior de uma cidade resplandecente. Atravessaram diversos grandes mares e continentes. Alguns dos anteriores sacerdotes finalmente se reuniram em terra firme, perto do Mar de Gobi, uma grande extensão de água que atualmente é o Deserto de Gobi. Muitos tinham realizado uma exaustiva jornada, mas um desejo ardente iluminava seus caminhos e lhes permitia lembrarem-se suficientemente de seus propósitos para encontrar seus irmãos pioneiros. Após chegarem ás praias do Mar de Gobi, o mais forte dentre eles teve uma visão do propósito de todos e ela foi confirmada no coração dos outros. Assim começou a preparação daquilo que conhecemos como “a construção de Shamballah”.

Façamos aqui uma pausa para refletir sobre alguns detalhes da topografia da Terra naquele tempo.

O atual Deserto de Gobi era uma grande mar interior e suas águas azul safira banhavam as Montanhas do Himalaia. As águas se movimentavam velozmente, pois esse mar interior tinha uma entrada e uma saída do fluxo de água. Havia colinas não muito longe do mar, ocupadas por membros selvagens da raça humana. Existem evidencias de que, em determinada época, o Mar de Gobi realmente existiu. Os geólogos afirmam que o território atualmente conhecido como Deserto de Gobi foi outrora um grande lago interior, tão extenso quanto o Mediterrâneo. A existência desse mar interior é confirmada pelos abundantes depósitos sedimentares existentes em sua circunferência e também pelas referencias históricas diversas a respeito do “Grande Hai” ou “Grande Mar Interior”.- A revelação que nos forneceu dados sobre os sacerdotes que partiram das Américas, tanto do Norte quanto do Sul, mencionou que eles tiveram que atravessar grandes mares e continentes, e várias outras comunicações sugerem que desde o começo dos tempos sempre existiram diversos continentes acima dos níveis da água. A Lei Cósmica tende a sustentar esse ponto de vista. A superpopulação deste planeta, resultante de ter sido permitido que bilhões de retardatários o ocupassem, torna necessário que os Senhores do Karma procurem constantemente novas oportunidades para que fluxos de vida não ascensionada possam redimir o Karma. Portanto, grandes porções de terra têm que estar sobre as águas, numa escala continental.

Planeta Terra - Shamballah

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No interior do Mar de Gobi, havia uma ilha com exuberante vegetação, sobre a qual ficou decidido que seria construída Shamballah. Essa ilha foi posteriormente denominada “Ilha Branca”.

Reunidos pelos laços do interesse comum por uma mesma causa, a próxima tarefa dos 30 voluntários foi encontrar o material com o qual Shamballah deveria ser construída e, com o labor de suas próprias mãos, desenhar e construir com mármore e pedra a Visão que guardavam no interior de suas mentes. As condições eram similares ás existentes hoje em dia. Não foi prestada nenhuma assistência especial a esses indivíduos. Existia um véu e não havia idas e vindas de Seres Angélicos visíveis.

De todas as partes do mundo, eles carregavam, com o suor da própria fronte, e não em alguma carruagem mística, todas as enormes peças de mármore e várias outras pedras pesadas que edificaram os imensos edifícios. Usaram os mais belos materiais que a Terra podia oferecer. Alguns dentre eles, a quem foi concedido o poder de magnetização, o único poder concedido, ajudavam no içamento de algumas dessas pedras que pesavam toneladas.

A descrição acima pode ser significativa. Considerando que posteriormente esses sacerdotes construíram um outro monumento que ainda hoje pode ser verificado, as Pirâmides do Egito, sabemos hoje que foi através da levitação que aqueles imensos blocos de pedra foram içados. Muita gente se pergunta como poderia o Homem colocar blocos de pedras pesando 20 toneladas cada uma em alturas tão elevadas, encaixando com tanta precisão que dificilmente se pode colocar uma lâmina de barba entre as juntas.

No caso das Pirâmides, sabemos que em encarnação posterior, esses sacerdotes venusianos tinham mais poder do que tinham na época da construção de Shamballah. Consequentemente, foi muito mais fácil a construção das Pirâmides, que esclareço, jamais foi planejada para ser túmulo de quem quer que fosse, e sim, Templos Religiosos. Primeiramente, as pedras eram extraídas de uma pedreira usando-se a energia do terceiro olho como uma ferramenta cortante. O terceiro olho, para quem não o sabe, fica localizado no meio da fronte e esses seres mais adiantados sabiam usar sobejamente tal poder. Depois, a pedra era transportada sobre um grupo de nove homens, desde a pedreira até o local da construção, pelo poder da levitação. O grupo podia levitar a pedra por uma distancia de 3,5 km. antes que sua energia mental se esgotasse, sendo aí, substituído por outro grupo de nove homens. Quando o bloco chegava ao local da construção da Pirâmide, o mesmo grupo o levitava até sua posição final.

Surpreendentemente, nos Estados Unidos, um homem apresentou uma obra de artesanato em pedra que dá o que pensar, já que ele se negou a fazer demonstração de como teria conseguido tal prodígio. Seu nome é Edward Leedscalnin, um imigrante europeu, já falecido. Ele construiu algumas maravilhosas e imensas estruturas de pedra em Coral Castel, perto de Miami, nos anos 30 e 40 que desafiaram a mente de muita gente. Trabalhando completamente só ( ele assim o disse ) e usando apenas ferramentas simples ( cinzéis, talhas e algumas correntes de metal ), ele suspendeu pesadas pedras de 28 toneladas, a mais de 7 metros de altura. Todas as juntas estão estreitamente encaixadas e com cantos perfeitamente quadrados. Um operador, usando um guindaste moderno, tentou em vão, repetir esse feito. Ou o cabo se rompia ou os cantos se lascavam, quebrando os imensos blocos. Leedscalnin freqüentemente trabalhava de noite para afastar os curiosos. Disseram que ele, na verdade usava eletricidade. No entanto, sua propriedade não estava conectada á rede elétrica local. É possível que ele tenha conseguido penetrar nas correntes magnéticas que nos circundam, da maneira como era feita na Atlântica, onde geradores interceptavam as correntes de ar e assim supriam todas as necessidades de calor, luz e transporte? Leedscalnin afirmava que ele sabia como a Grande Pirâmide de Gizeh tinha sido construída, e os frutos do seu trabalho mostram que ele estava apto a fazer tal afirmação.

Prosseguindo o relato sobre a construção de Shamballah, a primeira tarefa dos sacerdotes foi construir uma bela ponte ligando o continente á ilha. Ela foi esculpida no melhor dos mármores, entalhada com puro ouro e continha requintadas estátuas de Querubins. Adjacente á ponte, na Ilha Branca, havia uma avenida ladeada por árvores que levava ao Templo principal, destinado a ser a moradia de Sanat Kumara. O Templo principal foi construído no ponto mais alto da cidade. Haviam degraus de mármore que levavam até lá, interrompidos a cada 12 degraus, por terraços gramados. Esses terraços eram adornados com alegres flores coloridas e fontes com as cores do arco-íris. O grande portal do Templo era imensamente alto. Seu trabalho de filigrana dourada refletia o Sol como um gigantesco espelho. O Templo principal, assim como o restante da cidade, foi construído em mármore branco, daí o nome “Ilha Branca” ou “Cidade Branca”.

O Templo de Sanat Kumara era similar ao Taj Mahal de nossos tempos. Pertencia ao estilo arquitetônico Ciclopiano. Os minaretes brancos da cidade apontavam em direção ás energias magnéticas do planeta, e seus Templos de cúpulas douradas davam a impressão de um gigantesco Lótus de fogo suspenso na atmosfera. Lindas fontes adornavam as fachadas dos prédios.

Shamballah não foi construída de uma vez. Sua construção foi freqüentemente interrompida por hordas destruidoras que desciam das colinas, matavam os construtores e destruíam seu trabalho. Assim que seus corpos físicos eram desconectados de seus corpos etéricos, eles pleiteavam novamente que lhes fosse rapidamente dada oportunidade para nova encarnação. Essa solicitação era atendida com o máximo de rapidez possível. Destemidamente, durante 900 anos, os construtores de Shamballah continuaram seu trabalho de Amor, varriam o entulho e começavam de novo, tendo algumas vezes que reconstruir até mesmo as fundações dos Templos.

Mas, repito, afora o poder de levitar as pedras, não dispunham de nenhum outro recurso, como o de poder recortar as pedras com a visão, que foi utilizado na construção das Pirâmides, por eles mesmos mais tarde.

Um dia, trabalhando contra o relógio, pois havia um momento cósmico além do qual a Lei Cósmica não concederia á Terra mais energia, e Sanat Kumara teria que vir, estivesse Shamballah pronta ou não, a cidade foi terminada.

A Estrela Polar Lemuriana que, aparentemente, cumpria função similar á Estrela do Norte dos nossos tempos, estava em seu zênite, significando esse momento cósmico, e Sanat Kumara, acompanhado por três outros Kumaras de Vênus, entrou em sua residência.

Felizes e gratos estavam os construtores que haviam suportado os 900 anos de esforços para terminar Shamballah, um lugar tão magnificente que nada igual a ela jamais existiu em tempo algum na Terra. Eles se ajoelharam em ação de Graças perante Deus e Sanat Kumara, criando um registro Etérico desse momento.

Após chegar á Shamballah, Sanat Kumara invocou a imortal Chama Trina de Deus. A concentração de tal Chama nunca tinha sido vista na Terra antes, porque representava a Ação Vibratória do Planeta Vênus. O céu da cúpula sobre Shamballah se iluminou de tal maneira que parecia dia durante um período de 2.140 horas. Uma pequenina centelha dessa Chama foi impressa no coração de cada um dos 100 milhões de fluxos de vida pertencentes á evolução da Terra, tanto naqueles encarnados como nos desencarnados, e também nos retardatários, que somavam mais ou menos 3 bilhões de seres ao todo. A crise foi ultrapassada e a Terra foi salva.

A seguir, os meios e caminhos tinham que ser delineados a fim de que as crianças nativas da Terra e seus empenhados Espíritos Guardiães pudessem ser despertos para suas próprias responsabilidades, de criar uma Aura de Luz para seu planeta a fim de satisfazer as exigências da Lei Cósmica e permitir que Sanat Kumara pudesse voltar para seu planeta-lar.

Sanat Kumara preparou-se para isso fundando a Grande Fraternidade Branca, um coeso grupo secreto de Seres Ascensionados. O trabalho dessa ordem espiritual era ensinar a Lei Cósmica aos estudantes interessados e eventualmente integra-los á Irmandade. Dessa forma, eles estariam preparados para assumir, em algum futuro, responsabilidades e posições ocupadas pelos voluntários vindos de outros planetas.

A Grande Fraternidade Branca é formada por Seres Ascensionados, todos especialistas em alguma linha de serviço e empenho espiritual. Seu objetivo é libertar a Terra e o que nela evolui. Os membros da Grande Fraternidade Branca vivem exclusivamente para servir á Deus.

As primeiras duas correntes de vida da Terra a responder ao apelo foram Gautama Buda e Lorde Maytreya. Partindo dessa pequena semente, a Fraternidade Branca fortaleceu-se e cresceu através dos séculos.

Após a chegada de Sanat Kumara, um sacerdote da Ordem de Zarathustra devolveu á humanidade o conhecimento do fogo físico.

Anteriormente á chegada de Sanat Kumara, houve Eras onde apenas três pessoas faziam a conexão entre a Terra e o Reino Divino; houve ocasião em que havia apenas uma pessoa e essa conexão foi o suficiente para manter a Terra em órbita.

Foi assim que Shamballah terminou em três diferentes intervalos de tempo; uma ou duas vezes foi destruída pela ação de cataclismos ( que era freqüente na época ). Foi dito por um Mestre que o término da construção de Shamballah estava registrado na literatura oculta como tendo acontecido há 60.000 anos atrás. O certo é que, remanescentes da ponte da “Ilha Branca” podem ainda ser encontrados sob as ardentes areias do Deserto de Gobi. O Deserto se formou como resultado de ação cataclísmica, em virtude da qual o Mar de Gobi se transformou em um deserto. Quando os edifícios físicos de Shamballah foram destruídos, uma réplica etérica da cidade foi criada bem acima dela. Sanat Kumara permaneceu nesse Retiro Etérico até 1956, quando Lhe foi possível retornar á Vênus através dos esforços dos estudantes de Luz. Esses estudantes, através da aplicação voluntária da Lei, aumentaram a Quota de luz sobre a Terra, qualificando construtivamente a energia. Dessa maneira, criaram as condições necessárias para o retorno de Sanat Kumara.- O povo da Terra é eterno devedor ao povo de Vênus e principalmente, á Sanat Kumara, um dos maiores amigos que a Terra já conheceu. Ele ainda nos visita periodicamente e isso constitui um dos maiores exemplos de Sua ainda preocupação e Amor que Ele dedica á Terra.

Planeta Terra - a Era Lemuriana

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A ERA LEMURIANA 
( DE 4.500.000 A.C. Á 200.000 ANOS A.C. ) 

Como já foi dito antes, desde os primeiros momentos sempre existiram diversos continentes sobre a face da Terra. Portanto, quando se fala na “Era Lemuriana”, isso não significa que exista apenas o Continente da Lemúria ( ás vezes chamado de Mu ). O motivo pelo qual associamos uma Era particular á um específico continente, é que durante aquele período de tempo particular, habitantes desse continente eram líderes em termos de conhecimentos, aplicação da Lei Cósmica e realizações cientificas, daí os nomes “Era Lemuriana” e “Era Atlante”.

Terras pertencendo ao gigantesco continente da Lemúria incluíam terras atualmente emersas no Oceano Pacífico, assim como o Hawaí , as Ilhas de Páscoa, as Ilhas Fidji, Austrália e Nova Zelândia. Incluía também terras no Oceano Indico e a Ilha de Madagascar. A Costa Leste de Mu estendia-se até a área de San Diego, na Califórnia.

A informação transmitida pelos Mestres sobre esse assunto consiste, na maioria, de detalhes sobre o tamanho, localização e submersão da Lemúria. Bem pouco se sabe sobre os pontos altos da civilização e vida na Lemúria.

Pela pouca informação que existe disponível, parece que, após a “Queda do Homem”, a civilização Lemuriana foi caracterizada pelos mesmos ciclos de altos e baixos que tem sido típicos nas raças mais recentes.

Alguns pontos altos dessa civilização ocorreram há 800.000 anos atrás. Quando falamos sobre os pontos altos da civilização, referimo-nos ao período de tempo em que o povo estava propenso a escutar a serena e pequena voz interior e possuía um conhecimento prático da Lei Cósmica. A civilização Lemuriana, assim como a Atlante e a do Rio Amazonas, tinham conhecimento e uso do Fogo Sagrado ao ponto da Chama ser visível.

Pergunta-se como pode ser que a civilização de Mu tenha atingido um alto nível cultural e religioso e então, pouco tempo depois, a maioria do continente submergiu. A Lei Cósmica exige que as individualidades dêem, o tempo todo, uma resposta construtiva, um equilíbrio pela vida e energias recebidas. Quando uma civilização é suficientemente afortunada para alcançar um alto nível de realização, ela recebe, em troca, uma maior assistência dos níveis elevados, mas essa maior assistência precisa ser continuamente equilibrada com um espaço construtivo ainda maior. Se essa resposta não é dada, a assistência vinda dos níveis mais elevados deve diminuir. Portanto, quanto mais elevado o estágio que a civilização de um povo atinge, maior é o potencial para uma rápida queda.

O exemplo da submersão de Poseidon, um remanescente da Atlântica, pode ser útil para a resposta dessa questão. Os Mestres afirmam que foi principalmente durante os últimos 500 anos antes da catástrofe que a humanidade degradou-se a um nível muito baixo. Isso motivou o caos resultante. Até esse ponto, Poseidon tinha atingido e mantido um nível de liderança em muitas áreas. Portanto, é bem possível que uma situação similar tenha existido em Mu.

Cem anos antes da submersão do continente, os sacerdotes e os habitantes de Mu foram advertidos do cataclismo potencial. As massas foram aconselhadas a mudar suas condutas de vida.

Inicialmente, ficaram grandemente alarmados mas, como nada aconteceu de imediato, o povo e alguns sacerdotes não se preocuparam com o aviso. Praticamente todos se resvalaram para a letargia. Os sacerdotes que permaneceram devotos fizeram solicitações espirituais através de invocações durante 100 anos para tentar evitar a profetizada submersão de Mu. Depois resignaram-se com o acontecimento por vir. Os Mestres salientaram que um clero unido poderia ter evitado a submersão do continente.

Pouco antes do cataclismo, alguns Guardiães dos Templos transferiram documentos, as várias Chamas do Templo e outros tesouros para alguns lugares que poderiam resistir ás forças da obscuridade. Esses lugares eram a Índia, China, Tibet, as Montanhas Rochosas e Atlântida. Djwall Kull, que mais tarde foi um dos três Reis Magos da época bíblica, participou desse esforço de salvamento transportando certos itens para a Ásia Central. O Lorde Lanto, que era o chefe dos sacerdotes de um dos Templos da Lemúria, onde a precipitação era praticada com sucesso, transportou a Chama do Templo para o Retiro do Real Teton, nas Montanhas Rochosas, onde ainda hoje permanece.

Dessa maneira, as memórias e a Herança da Lemúria foram mantidas vivas pela fé de poucos.

Templos, cidades e civilizações inteiras caíram em decadência e continentes submergiram, tudo isso porque a paz e a harmonia não foram sustentadas. A arrogância espiritual destruiu tudo. Cataclismos acontecem apenas por causa da influencia destrutiva do ser humano, e quando essa causa é removida, substituindo a arrogância pelo estado de humildade, não há mais motivo para a existência de catástrofes.

As energias desqualificadas do homem, como já foi dito antes, produzem cinturões lineares de gás, que são câmaras de pressão localizadas abaixo da superfície da terra. São eles as causas das erupções vulcânicas e dos terremotos. Antes da submersão de Mu, existia uma longa cadeia de montanhas atravessando a maior parte do continente numa direção quase reta no sentido leste-oeste. O limite oeste da cadeia estava localizada um pouco mais ao norte do que a extremidade leste. Havia outra cadeia na direção norte-sul. Essas duas cadeias eram as mais altas de todo o continente.

Há 200.000 anos passados, ao tempo dos cataclismos, essas cadeias de montanhas foram elevadas á sua altura máxima, isto é, de 18.000 para 20.000 metros acima do nível do mar. A cadeia que corria quase na direção leste-oeste situava-se sobre um duplo cinturão de gás. Esse fato foi grandemente responsável pela submersão da Lemúria. Após a submersão, as montanhas ficaram cerca de 10.000 a 15.000 metros abaixo do nível do mar.

Uma câmara de pressão atingindo uma montanha faz com que a pressão interna do bolsão subterrâneo force o topo da montanha cada vez mais para cima, até um ponto em que as paredes da montanha ficam finas demais para resistir á expansão da pressão, e toda a montanha explode. O que resta então, entra em colapso dentro dela mesma.

Os geiseres e as fontes quentes do famoso Parque Yellowstone estão situadas sobre um cinturão de gás. Se não fosse pela atividade do geiser, a superfície da terra seria rachada pela pressão subterrânea. Dessa maneira, os geiseres e fontes agem como válvulas de segurança.

O que se sabe é que Mu submergiu durante uma noite, ou seja, um período de aproximadamente 10 horas, com uma população de 60 milhões de habitantes. Foi uma submersão silenciosa e quase ninguém percebeu o que estava acontecendo. Estavam praticamente todos dormindo durante o episódio. Não houve nenhuma mudança climática fora do comum; o céu estava azul. Os sacerdotes se mantiveram em seus postos, sem medo e de mãos dadas, entoaram cânticos enquanto lentamente afundavam. A intenção por trás dessa ação era que toda experiência terrificante deixa uma profunda cicatriz no corpo etérico, a qual, algumas vezes, levam várias vidas para ser curada. Através da ação dos sacerdotes que permaneceram juntos e cantando, grande parte do medo foi mitigado e uma certa quantia de harmonia foi mantida. Dessa maneira, o dano nos corpos etéricos foi mantido no nível mínimo.

A Europa submergiu com Mu, com exceção do topo dos Alpes, que permaneceram acima das águas. A catástrofe de Mu foi acompanhada por um deslocamento dos pólos. Tal deslocamento sempre acontece a cada cataclismo.

Os Mestres garantem que Mu emergirá novamente quando for chegada a hora, assim como lentamente, a Europa emergiu depois do ocorrido.